Publicado 20/11/2006 - Atualizado 24/08/2010
Turismo étnico cria Rota do Escravo no Brasil
Olha só que coisa mais brasileira: uma rota turística que mostra a história e a cultura dos negros. Para reconstruir essa trajetória, a Fundação Cultural Palmares – órgão ligado ao Ministério da Cultura – apresentou (e colocou em prática) um projeto audacioso: mapear 18 cidades do interior de São Paulo para formar a Rota do Escravo. Cidades do Litoral Norte, Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira fazem parte do roteiro. Durante o caminho, que pode durar alguns dias, é possível conhecer a gastronomia típica, documentos do período escravocrata e construções históricas.
São seis roteiros diferentes. Cada um aborda de maneira distinta a cultura negra. Ali por Taubaté e Pindamonhagaba é possível aprender um pouco mais sobre a história dos Barões do Café, que tiveram em suas fazendos pura mão de obra negra – escrava ou não. Passando pela antiga São Luís do Paraitinga é a chance de conhecer o que foi a movimentação popular pela Abolição da Escravatura. Para entrar no universo religioso da tradição afro-brasileira, o passeio tem início em Piquete e vai até Cruzeiro ou Cunha.
Além de criar uma rota tão nossa, o projeto vai ajudar a descobrir quem são os verdadeiros descendentes de quilombolas – nome dado pelos historiadores aos moradores dos quilombos. Infelizmente, não posso descrever detalhadamente o roteiro porque não estive por lá ainda, mas achei bacana deixar registrado aqui. Não sei não, mas acho que é o único do gênero do mundo.
20 de novembro: Dia da Consciência Negra.
São seis roteiros diferentes. Cada um aborda de maneira distinta a cultura negra. Ali por Taubaté e Pindamonhagaba é possível aprender um pouco mais sobre a história dos Barões do Café, que tiveram em suas fazendos pura mão de obra negra – escrava ou não. Passando pela antiga São Luís do Paraitinga é a chance de conhecer o que foi a movimentação popular pela Abolição da Escravatura. Para entrar no universo religioso da tradição afro-brasileira, o passeio tem início em Piquete e vai até Cruzeiro ou Cunha.
Além de criar uma rota tão nossa, o projeto vai ajudar a descobrir quem são os verdadeiros descendentes de quilombolas – nome dado pelos historiadores aos moradores dos quilombos. Infelizmente, não posso descrever detalhadamente o roteiro porque não estive por lá ainda, mas achei bacana deixar registrado aqui. Não sei não, mas acho que é o único do gênero do mundo.
20 de novembro: Dia da Consciência Negra.
Gostei muito desta matéria, e também acredito que sejaó único do gênero. Nada como uma jornalista especializada para te manter a par de todo! Adoro este blog!