Projeto Tamar na Praia do Forte

Publicado por: Silvia Oliveira Sem categoria

Não precisa ser nenhum ativista do Greenpeace para querer visitar o Projeto Tamar na Praia do Forte, litoral baiano. Apoiado por diversas parcerias entre ONGs e governo, o projeto ajuda a preservar as tartarugas marinhas. Foi fundado há 29 anos e a primeira sede foi aqui, mas já existem outros similares em vários estados brasileiros.

Para chegar aos tanques é pá pum. No fim da rua principal da Praia do Forte vire à esquerda e… entre! O acesso está logo ali. O visitante pode observar pequenas piscinas que servem de abrigo e reprodução da espécie. Em períodos específicos é possível ver a desova ou aquela corridinha das tartaruguinhas em direção ao mar.



No mesmo local há um centro de visitantes, onde descobrimos mais sobre o projeto. São palestra e vídeos que enriquecem o passeio. A gente aprende, por exemplo, que as tartarugas  existem há mais de 180 milhões de anos e que conseguiram sobreviver a toda intempérie no planeta. Além de abrigar um pequeno museu que deixa em exposição o maior esqueleto da espécie encontrado, o anfiteatro apresenta folhetos, galeria de fotos e uma lojinha de souvenirs.


 
Eu não entendo lhufas de biologia. Mas não é necessário ser expert para visualizar a magnitude e a importância deste programa. Até a década de 70 as tartarugas marinhas estavam incluídas na lista de animais em extinção. Com o projeto, até 2002, já eram 18 milhões de filhotes protegidos e lançados ao mar, numa das maiores empreitadas do gênero no mundo.  De setembro a março é o melhor período para visitar o Projeto Tamar, quando as fêmeas procuram o mar para a desova. O projeto está aberto ao público todos os dias, das 9h às 18h.

Fotos: Raul Mattar

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