Parque Histórico de Carambeí: espaço temático reproduz um pedaço da Holanda no Paraná (é liiindo!)
Garanto que se você visse somente as fotos deste lugar, sem qualquer texto explicativo, já ficaria motivado o suficiente para incluir o Parque Histórico de Carambeí na sua wish list turística do Paraná.
Mas além da arquitetura e da paisagem primorosas – que já valeriam o passeio – o espaço propõe um mergulho épico na reconstrução da identidade de um povo. Matraca em modo surto, ativar!
O parque recria uma vila histórica para preservar a memória e difundir a história dos primeiros holandeses que colonizaram a região dos Campos Gerais do estado.
O local é relativamente novo (foi inaugurado em 2011) e reproduz diversos aspectos da vida dos colonos como a primeira igrejinha, a estação de trem de Carambhey, a primeira escola e casas com objetos e móveis antigos usados pelos imigrantes.
Saímos de Curitiba em direção a Londrina e aproveitamos para fazer uma parada estratégica em Carambeí, que está a 137 quilômetros da capital e a 20 quilômetros de Ponta Grossa, cidade que abriga o sítio geológico do Parque Estadual de Vila Velha (relato completo sobre como visitar aqui).
Pelas fotos que vi no site oficial eu achei que teria de caminhar quilômetros como num parque da Disney. Mas apesar do tamanho do local (100 mil metros quadrados) as áreas temáticas são próximas uma das outras.
O dia estava meio nublado, mas quando nos aproximamos da cidade o sol abriu o que deixou a visita ainda mais deslumbrante. Dica importante: você até pode visitar o parque em dias de chuva, mas o passeio e — importantíssimo — as fotos… podem ficar comprometidos, uma vez que praticamente todo o tour é feito em uma área aberta.
O Parque Histórico de Carambeí é muito visual. Mesmo a parte museológica é formada por objetos e imagens muito interessantes. Foi todo projetado para nos transportar a um pedaço milimetricamente construído da Holanda com direito a ponte pênsil na entrada e a canais à la Amsterdam.
A estrutura está distribuída em cinco alas. A primeira, logo na entrada, está parcialmente aberta ao público gratuitamente. A parte com entrada franca está composta pela Casa da Memória, uma construção de 1946 instalada num antigo armazém — o primeiro construído em alvenaria de Carambeí.
O lugar é um pequeno museu com uma maquete do que foi a antiga vila de Carambeí e reproduz parte da vida dos colonos em espaços ambientados com riqueza de detalhes.
Ao lado da casa fica um divertido parquinho infantil e o Koffiehuis, uma confeitaria e restaurante com tortas e comidas típicas. Ou seja, se você quiser é possível parar por aqui só para tomar um café e visitar a Casa da Memória, mas duvido que você cometa essa insanidade (de não visitar o parque) depois de terminar de ler nosso relato. 😀
Logo em frente ao Koffiehuis está a bilheteria. Ao comprar sua entrada é só atravessar um pequeno canal através de uma ponte pênsil trazida especialmente da Holanda. Ao redor você já visualiza as primeiras casinhas no estilo da cidade Zaanse Schans, uma típica vila holandesa pertinho de Amsterdam.
A partir daqui há uma bifurcação. Se caminharmos para a direita chegamos à Vila Histórica na chamada ala 2. Eles chamam de “maquete em tamanho real” das primeiras construções da antiga Vila de Carambehy erguidas pelos imigrantes holandeses.
É um conjunto arquitetônico lindo e bem pensado, onde cada casinha representa uma faceta da identidade dos colonos, formando museus interpretativos como poucos existentes no Brasil.
O visitante conhece, por exemplo, como era a primeira fábrica de laticínios, o antigo matadouro, a igreja com um cemitério ao lado, o interior das casas, um museu do trator (com maquinário novo e antigo), entre outros espaços de interação.
Eu poderia descrever ambiente por ambiente, mas acho que isso tiraria o fator surpresa do passeio, uma vez que as fotos já revelam demais. Mas o complexo é um resumo da organização produtiva que impulsionou os holandeses que chegaram à região no começo do século 20.
Aqui foi formada a primeira cooperativa industrial do Brasil (Sociedade Cooperativa Hollandeza de Laticínios), hoje a nossa reconhecida Batavo! Sim, a Batavo é de Carambeí!
A ala 3 e a ala 4 são formadas pelo Centro Cultural Amsterdam e o Parque de Exposições, respectivamente. O primeiro vai reproduzir um quarteirão de Amsterdam com espaço para shows, eventos e restaurante. Já o segundo, como o próprio nome diz, é direcionado para a realização de feiras e eventos rurais e esportivos.
Já a ala 5 é o Parque das Águas. Algumas das fotos mais lindas você garante aqui. Um pequeno conjunto de casinhas típicas (lembra demais o interior da Holanda) rodeado por banquinhos e um lago artificial rende uma parada para descanso e contemplação.
Um galpão ao lado mostra as principais tecnologias e soluções holandesas no controle da água e do consumo sustentável. O Parque das Águas tem canais organizados para mostrar parte desses sistemas e refletir a imagem das casinhas no “lago” parado, transportando você para um cenário europeu em pleno centro do estado do Paraná.
Só esse trecho do parque já teria valido todo o passeio, mas para finalizar no mais alto estilo, você poderá garantir sua foto jacu totalmente caracterizado. Rá! 😀
Dentro de uma das casinhas lá do começo do passeio (aquelas no estilo Zaanse Schans) há um espaço para vestirmos roupas típicas e tiramos fotos em um ambiente tradicional da cultura holandesa.
Quando nós fomos custava R$ 5 para duas pessoas. Como estávamos em três, pagamos R$ 10. Uma moça que trabalha no local nos ajuda a vestir a roupa e tira as fotos com a nossa máquina e/ou celular. E nós mesmos podemos tirar as fotos, inclusive lá fora, aproveitando a paisagem do lugar. Deixamos a monitora louca… porque quase fizemos um book lá dentro. Hahahaha!
Na saída, paramos no café (Koffiehuis) e provamos a tradicional torta holandesa (e outras disponíveis). São 25 sabores como Cheesecake de Amora, Banoffi, Chocolate com Nozes, Maçã com Amêndoas e até diet!
As tortas são vendidas por quilo. As fatias ficam em torno de R$ 10. Café coado à vontade por R$ 7 ou uma xícara por R$ 5.
Também experimentamos uma porção de Bitterballen, um bolinho de carne desfiada (tipo um croquete holandês) cremoso por dentro e crocante por fora feito com 14 tipos de temperos e levemente apimentado. Uma delícia, algo muito diferente na textura (parecia uma brigadeiro salgado) e no sabor. Cinco unidades por R$ 12.
Nos finais de semana e feriados há um buffet livre das 12h às 14h com pratos típicos por R$ 49,50 por pessoa ou por R$ 62 o quilo (valores de agosto de 2018). Crianças até 5 anos não pagam, de 6 a 12 anos pagam a metade. Junto ao restaurante fica a lojinha de souvenir com peças originais vindas da Holanda. Imã de geladeira em formato de tamanco a partir de R$ 16 (madeira) ou R$ 20 (porcelana).
Dicas da Matraca
– O Parque Histórico de Carambeí tem caráter sócio-cultural. Aproveite não só para relaxar, mas para aprender. No passeio por todas as alas, com bastante parada para fotos, jacuzices e café, levamos quase três horas.
– Em dias de sol a pino é imprescindível levar protetor solar e um boné. Há muitos borrachudos. Passe repelente antes de descer do carro!
– O parque tem banheiros em todas as alas e boa acessibilidade. Pessoas com dificuldade de locomoção podem solicitar carrinho elétrico e cadeira de rodas na recepção.
– Por estar a 137 quilômetros de Curitiba não se trata exatamente de um bate e volta, já que são quase duas horas de viagem e dois pedágios para ir e mais dois para voltar. Quer dizer, dá para fazer bate e volta, mas pode ser mais produtivo se você incluir o parque em uma viagem pela região dos Campos Gerais do Paraná ou combinar com o Parque Estadual de Vila Velha que fica a 20 quilômetros daqui ou ainda com a Colônia Witmarsum, um reduto alemão menonita a uma hora de Curitiba.
– Perto de Carambeí está o município de Castro, outra cidade importante para a história da imigração e tropeirismo da região. Por ali fica a Colônia Castrolanda que abriga o Memorial da Imigração Holandesa com um dos maiores moinhos do Brasil.
Como ir de Curitiba a Carambeí de carro
Veja a rota completa aqui. (Lembrando: são dois pedágios para ir e mais dois para voltar.)
Como ir de Ponta Grossa a Carambeí de ônibus
A Viação Iapó faz o trajeto de segunda a sábado e para próximo ao Parque Histórico. Veja horários e valores aqui. Não opera aos domingos.
Onde ficar em Curitiba
Parque Histórico de Carambeí | www.aphc.com.br
Endereço: Av. dos Pioneiros, 4050. Está a 4 Km da entrada da cidade.
Tel. (42) 3231-5063
Funcionamento: terça a domingo, 11h às 18h. Retirada de ingresso até às 17h30. Fecha às segundas-feiras.
Ingresso: R$ 20. Criança de 7 a 12 anos, pessoas acima de 60 anos, doador de sangue, professor e estudante mediante apresentação de carteirinha ou documento comprobatório pagam R$ 10 (meia). Grátis às quartas-feiras, exceto quando cair num feriado. Grupos devem agendar com antecedência pelo e-mail agendamento@aphc.com.br. Valores de junho de 2019.
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Fotos: Sílvia Oliveira (menos a 1ª, 17ª e 18ª imagens que são do Raul Mattar)
U-A-U!!! Se Castro (com tuas dicas) já nos enlouqueceu, imagina esse passeio? Silvia vc acha q dá pra se hospedar em Castro e visitar Carambei? (daquela vez ficamos no hotel q vc indicou do colecionador de artes). Foi incrível, já tá na wish list (lista sem fim…rs). Beijo e parabéns, trabalho de bicho do paraná, mesmo =)
Oi, Nair! Dá, sim! Castro está a 20 quilômetros de Carambeí. É um passeio redondinho! Bjs! 😉
Olá, Silvia,
Muito obrigada por todas as suas dicas!
Fizemos um delicioso passeio por Curitiba e região e graças aos seus comentários a viagem ficou ainda melhor! O passeio ao Parque Carambeí foi indescritível! Gostamos muito da Castrolanda também, ficamos no Borgen Hotel. A propósito ,qual é o nome do hotel do colecionador de artes que vc indicou? Olha, em Curitiba a coxinha da Dois Corações e a esfirra do kibe do Kibe da Boca realmente são deliciosos! Mais uma vez, muito obrigada!
Oi, Viviane! O hotel fica em Castro e chama-se Buganville! Bjs! 😉
É permitida a entrada de cachorro no parque ?
Aaaah que legal, não sabia que sempre estava aberto 😀 Fui em um evento para dançar e AMEI. Super fofo o lugar não é?
bjs
Oi, Jéssica! É lindo demais… não só a paisagem, mas também o complexo museológico é sensacional! Bjs!
Deu vontade de ir só pra comprar esse imã de geladeira de tamanco… lindos!! =)
A lojinha toda é linda! Tem réplicas das casinhas holandesas, uma fofura! 😉
Que linda as fotos! Essas sobremesas são irresistíveis! rsrs
Uma melhor do que a outra, Gabi! 😀
Um lugar lindo e fantástico. O post tá com fotos sensacionais. Dá vontade de ir pra lá agora. Uma pergunta: estou fazendo minha monografia e adorei a letra que você usa no blog. Como se chama? Obrigada. Jessi
Huum, não sei. Foi o webdesigner que colocou! 😉
Muito legal! Morei em Ponta Grossa e não sabia desse lugar. Que bacana! Vou compartilhar!
Ótima apresentação do lugar, detalhada sem ser minuciosa. Encheu-me de vontade de conhecer! Parabéns!
Nunca tinha ouvido falar desse lugar. Obrigado pela “descoberta” e parabéns pelo excelente trabalho fotográfico (tem razão, só as fotos já chegam para motivar a visita).
Abraço desde Portugal.
Oi, Filipe! Não fiz descoberta alguma, muita gente antes de mim já falou do parque histórico. Mas com certeza o post está bem completo e abrangendo já a inauguração das alas novas! Abs! 😉
Post muito bom sobre o Paraná
Olá Silvia
Ótima sugestão! Qual o hotel do colecionador de arte que você recomenda em Castro?
Silvia, amei!!! Lugar incrível e belas fotos! Bom saber que temos esta opção de passeio pelo Paraná! Certo que já está na lista! Obrigada por divulgar! 😉
Dá para levar o cachorro no passeio ao parque?
Visitamos, eu, marido e filhos , o parque na segunda-feira de Carnaval. Dia ensolarado. Fizemos lindas fotos. O local é lindo, muto verde, flores. Um primor de conservação. Os canais de água também são belíssimos e completam a riqueza histórica do parque. Vale a pena!
Oi Silvia
Que hotéis 3 estrelas você recomendaria em Carambeí ou arredores?
Olá, Aleir! Em Ponta Grossa (19 km de Carambeí) você tem o Hotel Planalto Ponta Grossa e o Barbur Center Hotel. Já em Carambeí mesmo tem o Hotel Klomp, o mais conhecido da cidade. Abs!
Oi pessoal
Alguem conhece alguma empresa de translado ( van, onibus particular) que faca o trajeto curitiba parque carambei? Desde ja obrigado.
Puxa, não conheço! Tente entrar em contato diretamente com o parque! Abs!
Silvia eu estou acompanhando dezenas de publicações suas sobre a região, a qual pretendo passear em 30 dias. Estou amando suas observações. Parabéns. Gostaria de desse dicas sobre essa sua observação aqui: ”…pode ser mais produtivo se você incluir o parque em uma viagem pela região dos Campos Gerais ou combinar com o Parque Estadual de Vila Velha…”. Qual opção indica sem ser o Pq Vila Velha ?
Miler, temos por ali (não tão perto, mas fica nos Campos Gerais) o Cânyon Guartelá (sexto maior cânion do mundo) e a cidade de Castro e Castrolanda (com um enorme moinho Holandês!). Abs!
Olá, Silvia,
Muito obrigada por todas as suas dicas!
Fizemos um delicioso passeio por Curitiba e região e graças aos seus comentários a viagem ficou ainda melhor! O passeio ao Parque foi emocionante e indescritível! Gostamos muito da Castrolanda também, ficamos no Borgen Hotel e foi uma delícia! A propósito ,qual é o nome do hotel do colecionador de artes que vc indicou? Olha, em Curitiba a coxinha da Dois Corações e a esfirra do kibe do Kibe da Boca realmente são deliciosos! Mais uma vez, muito obrigada!
Oi, Silvia!
Além do tempo para as gulodices, quanto devo estimar para conhecer o parque (em ritmo estilo “acompanhada por uma criança de 4 anos” – o João Lucas, que você conhece e agora já sabe que a comida favorita é camarão, rsrsrsrs)?
Oi, Ana!
Num ritmo bem tranquilo, com umas três horas conseguimos fazer tudo bem feito, com parada para comida e fotinhos para o book! 🙂
Silvia e amigos do Matraqueando. Em primeiro lugar Parabéns !!! pela qualidade do blog conteúdo confiável e muito bem escrito.
O que eu preciso ? Ajudaaaaa !!! kkkk
Pretendo viajar com minha esposa para a região de Curitiba e arredores na 1ª quinzena de julho e gosto muito de pesquisar para evitar problemas de viagem.
Sairemos de São Paulo de carro e gostaria de fazer o trajeto abaixo descrito. Posso fazer em 8 dias, 10 dias, 12 dias. A minha dúvida é : Vale a Pena ?
Por quanto tempo e onde ficar hospedado(cidades) ? para montar as bases e assim aproveitar melhor os passeios(de carro).
O que acham ? Segue .
Curitiba – Muita coisa bacana.( já conhecemos)
São José dos Pinhas – vinícolas
Região de:
Morretes – Paranaguá – Antonina – Estrada da Graciosa e Baía de Antonina.
Região de:
Parque Histórico de Carambeí
Cânion do Guartelá
Colônia de Witmarsum
Vila Velha
Tibají
Ponta Grossa etc.
Muito obrigado pela ajuda
Grande abraço e sucesso
Eduardo Nogueira
Eduardo, na época do seu comentário eu respondi para você um comentário enooorme, mas só agora vi que não entrou! 🙁 Imagino que sua viagem já aconteceu. Espero que tenha dado tudo certo! Abs!
Ola Silvia, tudo bem?
É a Haydée do blog Fuxicos de Viagens. Eu vi o comentário de alguém falando do hotel do colecionador de artes, gostaria de saber se é em Carambeí ou Castro? Você poderia me informar o nome desse hotel?
Oi, Haydee! Fica em Castro. Chama-se Buganville. Bjs!
Obrigada pela informação Silvia. Estava vendo ainda hoje esse hotel e imaginei que fosse ele, pelas artes que tem.
Olá Silvia,
O passeio no parque é sensacional, não é? Nós fizemos em um dia ensolarado pela manhã, mas as casinhas do parque das águas estavam todas fechadas. Também optamos por não almoçar no restaurante do parque, pois docente das tortas, a comida do almoço não mos chamou a atenção. Mesmo assim, o passeio é uma delicia, e uma grata surpresa para quem conhece tão pouco sobre a colonização holandesa aqui na região. Nós falamos um pouquinho também sobre o passeio aqui: https://vemveromeumundo.com.br/4-lugares-para-um-bate-e-volta-a-partir-de-curitiba/
Até mais ?
Bom dia, fui no passeio na colônia witimarsum pelo posto de vcs Amei as dicas e os comentários.
Agora estou lendo sobre o parque temático de Carambeí e para minha surpresa vcs não fazem nem comentário sobre a confeitaria Frederika’s em Carambeí.
Depois da colônia witimarsum fomos até essa confeitaria, comer as famosas tortas alemanha tudo de ótima qualidade… Fica a dica para incluir nos comentários da próxima vez….
Oi, Josineide! Obrigada pela visita. É que este post é sobre o Parque Histórico, e não sobre a cidade de Carambeí. De qualquer maneira, ainda não conheço a confeitaria Frederika’s. Embora seja muito recomendada, aqui no blog eu costumo recomendar apenas restaurantes, cafeterias, etc… que eu mesma fui conferir pessoalmente! Obrigada novamente pela dica e volte sempre! 🙂