Ovo: candidato a patrimônio da humanidade
Frito, cozido, mexido, quente, pochet ou travestido de omelete – o ovo, por muito tempo, esteve condenado à morte. E junto com ele, execrado igualmente, estaria quem abusasse das gemas amarelo-ouro, aquelas que adoramos romper – suculentas – sobre um punhado de arroz fumegante.
É o meu prato preferido. Meu acompanhamento do pão fresco. Injustamente, de médicos a modelos, foi taxado de vilão. Receitas incrementadas com ovos de mais… significavam saúde de menos. Ficou relegado ao rol de comidas simples, sem glamour. Coisa de pobre… de espírito, eu diria!
Tremenda falta de sensibilidade. Já reinventaram o chuchu, investiram na espuma de abacate e enalteceram o aipim. Vamos dar uma chance ao ovo e suas formas perfeitas. Levemente tostadinho embaixo, saia branca suavemente enrijecida e o miolo-sol nem tão mole que chegue a espatifar – mas nem tão duro que não possa escorrer.
De tabu culinário a patrimônio imaterial da humanidade. Uma chance ao ovo!
Foto: Matraca’s Image Bank
Aproveito este post, que presta homenagem tão justa, para partilhar de um incompreendido hábito: ovo frito > gema mole > gema inteira na boca > ploft!
Verdade, que justiça seja feita. O tomate também era vilão e agora até previne câncer! O Ovo foi combatido durante décadas e hoje é essencial na nossa aliemntação, pode comer até um por dia que não dá nada! Minha esperança é que o bacon e a picanha com gordurinha também sejam absolvidos! 🙂
Eeeeca, não gosto de ovo! Sob nenhuma forma.
Se todos gostássemos do azul, o que seria do pobre amarelo…
Melhor, sobra mais! 🙂
O ovo sempre me salva! Sou ovolactovegetariana, então várias vezes “preciso” incrementar meu prato com ovo frito, omelete… E adoro! 😀