Nova York | Harlem: roteiro para conhecer o maior reduto da cultura afro-americana
Você não precisa de guia ou roteiro para conhecer o Harlem. Apenas compreender um pouco da história do maior reduto da cultura afro-americana já basta para viver uma experiência única em Manhattan. Prometo ser o mais objetiva possível no textão introdutório. (Mas sem ele fica difícil entender e dar o devido valor ao bairro!)
O Harlem era essencialmente agrícola. Foi povoado por holandeses, recebeu imigrantes judeus e latinos e, por ter aluguéis mais baratos, foi se consolidando como uma referência para os negros que vinham do sul dos Estados Unidos fugindo do preconceito e da segregação racial.
Na década de 20, foi do auge — com o Harlem Renaissance (uma explosão cultural que tinham nomes como Louis Armstrong à frente) — à decadência total com a quebra da Bolsa de Nova York em 1929, o crash que deu todo o sentido à frase comer o pão que o diabo amassou.
Nessa época, mais negros ficaram desempregados (acredite, muitas lojas não aceitavam empregados afro-americanos) e acabaram fixando residência no Harlem, tornando a região extremamente povoada, sem estrutura, nada de trabalho, com péssimas escolas e nenhum policiamento.
Deste contexto, nasceram inúmeras manifestações e o local se consolidou como referência na luta do movimento negro pelos direitos civis nos Estados Unidos. Mas abandonado pelo poder público, foi se transformando num núcleo de medo e insegurança com gangues, criminalidade e tráfico de drogas andando de mãos dadas.
Aliás, até a década de 80, não só o Harlem, mas toda Nova York estava tomada pelo crack e pela criminalidade, o que exigiu uma ação pública efetiva para transformar toda a cidade. Lembra da política de Tolerância Zero?
A partir do anos 90, o Harlem ganhou obras de saneamento básico, calçamento (imagine, nem isso tinha!) e diversos incentivos fiscais para quem quisesse investir ali. Os empregos voltaram, a retomada cultural foi imediata e, hoje, é referência na dinâmica social e histórica dos afro-americanos, conferindo uma identidade muito própria à região.
São dezenas de lojas e mercados voltados para a cultura negra, igrejas gospel tradicionalíssimas, assim como inúmeras casas de jazz que perpetuam um dos ritmos mais famosos dos Estados Unidos. A Columbia University, considerada a instituição mais antiga de Nova York, está aqui. A marca afro-americana se revigorou até na comida, dando origem à soul food, oferecida em diversos restaurantes.
Quando eu decidi conhecer o Harlem mais a fundo não estava preocupada somente em ticar os pontos turísticos (até porque não são muitos). Minha ideia era entender a dinâmica atual do lugar.
Será que eu me sentiria segura andando pelas ruas (fui sozinha)? Valeria a pena trocar o frenesi das áreas mais óbvias da cidade como Midtown pelo passeio descompromissado numa região até bem pouco tempo considerada um gueto perigoso?
Só depois fui perceber que quem não recomenda o passeio e hospedagem aqui por medo ou nunca esteve no Harlem ou desconhece a história — antiga e atual — ou tem dificuldade em lidar com alta concentração de negros por metro quadrado. Sim, algumas pessoas se sentem embaraçadas com isso por motivos que vão do racismo ou associação do negro com a violência, uma prática comum no Brasil, aliás.
Circulei sem problemas, tomando os devidos cuidados que teria no bairro da minha casa e em nenhum momento fui abordada indevidamente. Cheguei a me hospedar no Harlem por alguns dias (contei neste relato).
O que vi foi um bairro com um quê residencial, gente trabalhando, crianças indo para a escola, ativistas ainda em luta com cartazes e um comércio de rua bastante ativo com os melhores preços de Manhattan. Melhores preços. Compras. Manhattan. (Deixei essa informação por último porque eu sabia que você ia correndo pra lá!) 😀
O QUE FAZER NO HARLEM
O bairro compreende a área que vai da 110th St (norte do Central Park) até a 155th St. Está dividido pela 5th Ave (5º Avenida) em West Harlem (lado oeste), onde estão os principais atrativos e pontos de visitação, e East Harlem (lado leste), a área mais modesta e residencial, onde fiquei hospedada.
Embora a região seja conhecida pelo forte traço da cultura afro-americana, há um pequeno trecho no East Harlem (que vai da 97th Street até a 110th Street) também chamado de Harlem Hispano, onde se estabeleceu uma das maiores comunidades de hispano-hablantes de Nova York.
As principais ruas, boulevares e parques receberam nomes de personalidades afro-americanas que se destacaram na arte, no esporte ou nos movimentos sociais como Malcom X, Martin Luther King, Jackie Robinson (primeiro jogador de beisebol afro-americano a entrar na liga profissional) e Frederick Douglass (um dos mais influentes abolicionistas dos EUA).
Circular pela 125th St
A principal artéria do bairro, também chamada de Dr. Martin Luther King Jr Boulevard, reúne um conglomerado de lojas, pequenos shoppings, comidinhas de rua e alguns dos principais atrativos da região: o Apollo Theater, o Cotton Club — um dos maiores templos de jazz do país — e o antigo e lendário Hotel Theresa (esquina com a 7º avenida), inaugurado em 1913.
Por causa da sua imponência ficou conhecido como o “Waldorf Astoria do Harlem”. Gente como Louis Armstrongs, Ray Charles, Muhammad Ali, Jimmy Hendrix já se hospedaram aqui. Como muitos hotéis de Nova York se recusavam a receber negros (sim, gente, isso aconteceu!), o Teresa abria as portas para eles, o que chamou a atenção de atletas, políticos e artistas negros que faziam questão de se hospedar ali.
Foi fechado em 1967 acompanhando a decadência e a deterioração do bairro. Hoje, é um centro de escritórios e chama-se Teresa Towers. Mas na lateral do edifício ainda conserva uma pintura original do antigo logotipo.
É nessa rua também que encontrei muitos ativistas em defesa da causa negra. Se você souber falar inglês, é muito legal bater um papo com eles. Em uma das vezes que passei por ali estavam protestando contra a violência e a perseguição policial que ainda se perpetua até hoje.
Se você pegar as linhas 4, 5 e 6 (verde) do metrô vai descer na estação 125th Street e andar umas boas quadras na essência do Harlem. Se pegar as linhas 2 e 3 (vermelha) também pode descer na estação 125th Street, mas você estará mais no centrinho turístico do bairro. (Sim, em Nova York há estações com o mesmo nome, passando em linhas diferentes. Para entender o metrô de Nova York clique aqui!)
O teatro mais célebre do Harlem já recebeu nomes como B.B. King, Diana Ross, Billie Holiday e Michael Jackson, que fez sua estreia musical aqui. Tornou-se o centro da cultura negra de Nova York. Promove às quartas-feiras o Amateur Night, uma espécie de show de calouros de alto nível que até hoje descobre grandes talentos do jazz e do soul.
O mais divertido é que a própria plateia é o juiz, decidindo quem fica e quem sai, vaiando ou aplaudindo. É a oportunidade de conhecer um lendário teatro americano sem pagar os preços da Broadway. Shows a partir de US$ 25 e visita guiada a US$ 16.
A uma quadra do Apollo Theater está o Studio Museum, uma galeria dedicada aos artistas afro-americanos modernos e contemporâneos. Não existe uma mostra histórica do bairro, mas trabalha com diversas peças como pinturas, esculturas e instalações focadas na produção da arte e cultura negras.
É para quem gosta de museus fora dos circuitos tradicionais. Entrada US$ 7. Grátis aos domingos. Fecha às segundas-feiras. 14 West 125 St.
Os portões ficam abertos. É só chegar e entrar. A mais antiga instituição de Nova York (fundada em 1754) está entre as oito melhores universidades do país. Gigantíssima (os prédios ocupam vários quarteirões) tem arquitetura neoclássica. O campus tem jardins milimetricamente cuidados e abriga diversas esculturas e obras de arte.
A entrada principal está na W 116th St com a Broadway, numa área dentro do Harlem chamada de Morningside Heights. Logo você já vê o prédio da Low Library. A construção remete ao Pantheon de Roma. Aqui fica o Columbia Visitors Center, aberto de segunda a sexta, 9h às 17h, onde você pode obter informações e retirar um guia de áudio gratuito para circular pelos pontos de visitação autorizada. (O self guide também está disponível on-line.) Veja o mapa da universidade aqui.
Cathedral of St. John the Divine
A três quadras da Columbia University está a maior igreja anglicana do mundo. Na verdade, muita gente fala que ela não é a maior porque ainda está inacabada. Passou (e ainda passa) por vários projetos arquitetônicos causando uma mistureba — linda — entre os estilos bizantino e neogótico.
O espaço interno é imponente. Abre todos os dias, 7h30 às 18h. No domingo, algumas áreas são restritas à visitação devido aos cultos. Neste dia, o acesso é totalmente liberado somente entre 13h e 15h. Entrada: US$ 5.
Oferece tour guiado por US$ 12. Para quem gosta de ver e ouvir tudo detalhadamente sobre cada luz, cada vitral, cada viga… pode valer a pena. Mas se você estiver com pressa ou seu interesse for geral, pegue o folheto informativo no centro de informação que lá você encontra os principais pontos de interesse. Veja a programação aqui.
Dos poucos turistas que incluem o Harlem no roteiro, a maioria vai atrás de um show gospel comandando por uma frenética Whoppi Goldberg. Pois titia Matraca está aqui para alinhar suas expectativas.
O culto pode chegar a três horas (ou mais!) e não se trata de uma performance de artistas hollywoodianos. É uma cerimônia religiosa com tudo a que temos direito: pregação, sermão e, música, claro. Você deve tratar o “passeio” como uma experiência lúdica e sensorial, não turística. A expressão “roupa de domingo” ganha todo um significado. Há um desfile de homens e mulheres com trajes maravilhosos cheias de estilos e cores. Os únicos mal vestidos são os turistas. Rá!
A mais famosa é a Abyssinian Baptist Church, com missas ininterruptas há mais de 200 anos. Nat King Cole casou-se aqui. A história do templo está ligada à luta contra a segregação racial, quando passou a receber os negros que não podiam mais frequentar a First Baptist Church, no Upper West Side.
Fila para entrar na Abyssinian Baptist Church
O culto gospel acontece aos domingos, às 11h30 (era às 11h, mas agora mudou!). Eu cheguei às 9h e já havia fila para entrar. (Atenção: alguns blogs e guias dizem que é possível assistir ao culto das 9h. Não é possível. Este horário é exclusivo para membros da igreja.)
Já na fila, você recebe um folheto em vários idiomas com as regras da casa. É proibido roupas decotadas, entrar com chinelos ou mochilas, fotografar ou filmar. Não há guarda-volumes. Os dirigentes avisam que se entrar você deve permanecer até o final da celebração. Se tentar sair antes vão te impedir (eu vi isso!) com um linguajar nada cristão, digamos! Evite constrangimentos.
Portanto, organize-se para dedicar, pelo menos, umas 5 horas (entre espera e missa) a esta visita. Lembrando que você fica em pé na fila ao ar livre. Se chover, nevar ou fizer muito sol, esteja preparado. Importante: turistas não são admitidos em algumas datas especiais como Domingo de Ramos, Domingo de Páscoa, Woman’s Day (segundo domingo de março), Men´s Day (segundo domingo de outubro), 1º de janeiro e 25 de dezembro.
A entrada na igreja para assistir ao culto é gratuita. Nenhuma taxa é cobrada. A fila é formada na esquina da Odell Clark Place com a W 138 St. Metrô 135 St (linhas 2 e 3)
O bairro tem mais de 300 templos protestantes. É só caminhar pelas ruas que você vai ler na fachada de vários prédios “alguma coisa church”. Outra igreja com missa aos domingos embalada pela autêntica música gospel nova iorquina é a Metropolitan Baptist Church, a um quilômetro da Abyssinian. Tem menos fila (às vezes, nenhuma), mas a celebração começa às 7h30. Se levarmos em conta a recomendação de chegar uma hora antes, só mesmo quem estiver com muita disposição! Fica na 151 W 128th Street. Metrô 125 St (linhas A, B, C e D)
A falha no meu currículo harleniano está aqui. Não consegui conhecer o The Cloisters (Os Claustros), um braço do MET – Metropolitan Museum Art. Localizado no extremo norte do bairro, o museu é dedicado às artes e à arquitetura medievais na Europa e está todo ambientado pra lembrar os feudos e castelos dos séculos 13 ao 15. O ingresso custa US$ 25 para visitantes de fora do estado de Nova York. Veja o relato da visita ao The Cloisters no blog Vambora, escrito pela querida Guta Cunha.
ONDE COMER NO HARLEM
Quem não quiser gastar muito vai encontrar muita street food pelo Harlem, além de tradicionais cadeias de restaurante de comida rápida. Mas o bairro reserva alguns lugares que vão do tradicional à vanguarda gourmet.
Harlem Tavern | Ótimo para o fim de tarde. Bar típico americano, cheio de televisões passando jogos e ambiente descontraído. O forte são as cervejas e os hambúrgueres artesanais, a partir de US$ 12. O brunch com várias opções de pratos quentes sai por US$ 14,95. Veja o cardápio com preços aqui e aqui.
Sylvia’s Soul Food | Não sei se é o melhor, mas é o mais famoso restaurante da região. Conhecido pela culinária afetiva de Sylvia Woods, desde 1962 mantém a tradição da comida soul trazida das fazendas da Carolina do Sul. O prato mais pedido é um combinado de costela de porco ao molho barbecue com frango frito. Custa US$ 21,95. Não é caríssimo, mas também não é o mais barato da região. Veja o cardápio aqui. Aos domingos tem apresentações intimistas de cantores de música gospel.
Community Food & Juice | Uma das melhores cozinhas orgânicas que conheci. A promessa é comida fresca e saborosa. Tem cardápio amplo, com alguns pratos vegetarianos e veganos. Eu não me lembro do nome do prato que pedi, mas levava frango grelhado, broto de feijão, uma salada deliciosa e arroz integral. Algo em torno de US$ 12. De sobremesa apostei no Butterscotch Pudding (US$ 7), um tipo de musse de doce de leite. Está a três quadras da Columbia University. Veja o cardápio aqui.
ONDE COMPRAR NO HARLEM
Se você não curte música gospel americana, não tem interesse em conhecer a soul food nem curiosidade em saber mais sobre a luta afro-americana pela conquista dos direitos civis, ainda assim o Harlem pode entrar no seu circuito de férias nem que seja para fazer… compras!
Apesar de não ter sofisticadas lojas de departamento é MUITO BARATO comprar aqui. Além de algumas marcas adoradas por brasileiros terem lojas próprias, existe uma infinidade de estabelecimentos sem marca alguma com roupas, sapatos e acessórios excelentes a preços inacreditáveis.
GAP Outlet | Esta praticamente em frente ao Apollo Theater. Essa loja da Gap, um outlet, tem preços incríveis. Comprei um sobretudo infantil para Mariana por apenas US$ 7. Tudo o que você encontraria em uma loja da marca em outros bairros da cidade, aqui está pela metade da metade do preço. 264 West 125 St.
Party City | A meia quadra da GAP Outlet está a conhecida Party City, uma loja considerada a meca dos apaixonados por festas. Além de ser uma megastore (gigantíssima) também tem preços diferenciados na maioria dos produtos. Encontrei fantasias infantis das princesas das Disney até 20% mais baratas do que nas Party City mais centrais. 301 West 125 St.
Target | Eu não viajo para comprar. Mas se tem uma loja que eu a.d.o.r.o. bater ponto é a Target, um estilo WalMart de ser. Esta unidade fica no East Harlem. Ela é o lugar perfeito para comprar seus cremes e shampoos da Aussie (lá começam em US$ 3, aqui não custam menos de R$ 40). Mas não é só isso. A loja é completíssima. Vende papelaria, brinquedos, presentes, móveis, roupa, eletrodomésticos e acessórios. Fica na 517 E 117th Street. O metrô mais perto é o 116 ST (linhas 4 e 6) e ainda tem que andar mais quatro quadras até lá. (Há uma unidade no Brooklyn também: 139 Flatbush Ave.) Funciona todos os dias das 8h à meia-noite (em alguns domingos fecha mais cedo). Confira os horários atualizados aqui.
Dica: toda a extensão da 125th Sreet está tomada de lojas que vendem cosméticos, acessórios ou perucas voltadas para o biotipo do afro-americano. Mas a maioria vende acessórios para o cabelo (arcos, tiaras, flores, presilhas) que agradam a qualquer um.
ONDE FICAR NO HARLEM
Eu fiquei aqui numa residência estudantil ótima, tipo albergue (contei aqui), mas infelizmente ela fechou! Na verdade, o Harlem pode ser mais barato para ficar se compararmos com hotéis da mesma categoria em Midtown, por exemplo. Mas se for sua primeira vez na cidade (veja aqui um roteiro de 3 dias em Nova York completinho), seria interessante se hospedar mais próximo dos atrativos turísticos.
Isso significa que sua decisão de não dormir aqui deve ser baseada na localização que você deseja e não porque é perigoso ou violento. Esse pensamento é muito anos 80, migo.
De qualquer forma, os proprietários já descobriram o interesse dos turistas e há diversos apartamentos disponíveis na região. Veja aqui as opções. Quem não abre mão de hotel tradicional o quatro estrelas Aloft Harlem é o mais famoso do bairro.
COMO CHEGAR AO HARLEM
Metrô: linhas 1, 2, 3 (vermelha), A, C (azul), B e D (laranja). Uma linha expressa do metrô faz o trajeto do centro até o Harlem em 15 minutos.
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Fotos: Sílvia Oliveira | Todos os direitos reservados.
Oí,
finalmente um bom artigo sobre o bairro escrito em português que não fale somente sobre missas e coro gospel. Ótimo o enfoque histórico.
Estou planejando uma visita em NY e procuro info atualizadas sobre o Harlem sem os chavões sobre violência, sujeira, etc. Além da galeria que você citou, o bairro tem um lado “artístico” com galerias dedicadas a artistas afro-americanos? Obg
Que artigo ótimo! Já tinha vontade de visitar o Harlem, mas agora tô ainda mais ansiosa.
Obrigadaa
Um passeio incrível e ainda pouco compreendido! Você vai amar! Boa viagem! 😉
Silvia!
Que texto perfeito! Parabéns!
Amo o Harlem e me emocionei lendo teu texto. O Harlem é muito mais que os tradicionais cultos gospel, exatamente como tu retratou.
Indico no bairro o La Sienna Guest House (bem pertinho da 125 Street na parte West). Fiquei hospedada 04 vezes e super recomendo. Segue link para quem quer mais informações sobre o local: http://dicasdeviagensecia.blogspot.com.br/2016/01/hospedagem-boa-e-barata-em-new-york.html
Que legal, Joice! Obrigada pela dica. Ótimo para quem quer conhecer mais a fundo o Harlem. Quem quiser ficar um pouco mai central, eu indico o Broadway Hostel & Hostel (no Upper West Side), pelo mesmo preço. Aliás, estava US$ 77 o casal agora para abril/16. 😉
Teu post sobre o Harlem foi o meu guia. Segui tuas dicas e foi tudo tranquilo. Valeu!!!
Amei o Harlem!!!
Excelente postagem, vai me ajudar muito!
Obrigada, Jamylle! 😉
Um boa leitura do espaço e realmente a contextualiza?ao histórica é portante.
Bom Silvia gostei muito!
Eu tenho uma consulta para te-fazer
Estamos viajando dia 24 de Abril para NY Manhattan_Harlem Leste,Hispano, na 102 c/ a Lexington.alugamos um ape pela AIRBNB.
estou muito na duvida se cancelo ou não
Minha amiga e Eu estamos na faixa dos 57 anos. É a minha primeira ves en NY a Deja Foi varias veces meu medo é voltar tarde e depender so de táxi ou UBER.
Vamos pasar 7 dias em NY e 8 em Philadelphia.
Obrigada Silvia
Monica
Olha, Monica! É uma região boa. Fica entre o Upper East Side e o Harlem (mas está mais para o lado do Upper East Side). E tem metrô próximo! Abs!
Muito bom seu texto, reservei para abril para ficar no W139, próximo ao metrô. Vou curtir muito passear pelo Harlem.
Ah, que legal, Marcos! Boa viagem! 😉
Muito bom!
Boa noite,
vou me hospedar no Harlem, há alguma restrição quanto a segurança ou podemos ir tranquilamente?
Abraços
Tranquilamente! Tome as precauções necessárias que você teria em qualquer lugar do mundo!
Olá!
Há uns anos atrás, passei o dia do meu aniversário em Harlem e adorei.
Ao ler este post, transportei-me para lá 🙂
Assisti a um concerto maravilhoso em Abyssinian Baptist Church.
Que bairro tão peculiar mas tão mágico!
Até já! 🙂
http://www.ateja.pt
Olá,ficarei hospedado na 101street,acha tranquilo ir caminhando pro Harlem?pensei em visitar a Columbia no caminho.
abs
Olá, Felipe! Sim, é tranquilo! Eu evitaria caminhadas noturnas, não que seja mais perigoso esse trecho. Mas para mim são regras de segurança em qualquer lugar do mundo! Abs!
Show!!! Dicas muito úteis. Estive em NY 4 vezes já e resolvi relatar minha experiência no meu blog. Gostaria muito que desse uma passadinha lá pra ver meus posts e meus vídeos feito com drone.
E um blog simples onde relato minhas viagens pelo mundo e não vendo nenhum produto lá.
http://www.partiucomgrilao.com
Abraço!
tenho duvidas, considerando que as concentracões de turistas é aos domingos, as lojas de cabelo e as demais abrem nesse dia ou tenho que voltar em dia de semana
Olá, Isis! Para pegar as lojas abertas tem que ser dia de semana ou sábado! Abraços!
GOSTARIA DE COMPRAR BONE E CAMISETA COM NOMES DO HARLEM E MALCOM X SERÁ QUE CONSIGO PELA
INTERNET?
Oi, Jorge! Não saberia informar. Coloque no google exatamente o que você escreveu acima: “COMPRAR BONE E CAMISETA COM NOMES DO HARLEM E MALCOM X”. Provavelmente aparecerão opções de lojas que vendem algo nessa linha. Abraços!