Manifesto da Matraca: minha odisseia entre palavras e destinos
Escrevo para viajar. Não o contrário.
Não haveria @Matraqueando sem imersão na múltipla condição humana.
Cada pegada e toda palavra formaram juntas um mapa de significados, pensamentos e novas concepções.
Somos resultado da necessidade incessante de ir e vir, de opinar e tecer, de apontar e discutir, de comunicar e convencer.
Existimos para expressar.
Viajar e escrever são jornadas de autoconhecimento e transformação coletiva.
Comunicar é a base do meu movimento!
Não há viagem sem escrita. Não há escrita sem viagem. O exercício é filosófico nos dois lugares.
O registro de nossas experiências é o legado que inspira o outro a embarcar na própria odisseia.
Mais consciente, mais tolerante e mais receptivo.
Basta de ruídos desnecessários. Saibamos ser fascínio e prestígio em cada palavra, ponto, voo e reticências.
Aprendam a contar histórias. As suas.
São elas que nos lembram da nossa humanidade compartilhada.
A era do conhecimento trouxe um viajante voraz por fotos, legendas e cortes instantâneos.
Sejam os passageiros que inspiram e transformam com consciência crítica e experiências originais.
Defendam as comunidades locais, respeitem os costumes, acatem a natureza, apreciem os ofícios originários. São as interações que criam laços!
Somos guardiões dos espaços que visitamos.
Aprendam sobre a importância de práticas sustentáveis!
Estejam seguros de que vão deixar testemunhos harmônicos e só levem as memórias do lugar.
Pratiquem a empatia. Somente a capacidade de se colocar no lugar do outro permite que as diferenças sejam celebradas — e não temidas.
Abracem as narrativas, porque cada história carrega dentro de si uma fração do todo.
Apoiamos o escrever com clareza e o falar com domínio. Viemos de hieróglifos, desenhos rupestres e oralidade.
Pertencemos ao todo, mas somos herança das histórias, palavras e manuscritos.
Registrem e transmitam suas experiências. Só assim vocês, verdadeiramente, cruzarão fronteiras.
Tenham o desejo genuíno de compreender o outro.
Tanto a viagem quanto a escrita e a comunicação geram um ciclo de conhecimento e transmutação.
Sejam bússolas assertivas. Jamais desorientação!