Publicado 28/07/2007 - Atualizado 24/08/2010
Duas visões de um mundo só
Há dez anos fiz minha primeira viagem à Europa. Foram 30 dias, 7 países, muitos Mc Donalds, albergues da juventude e algumas das melhores histórias que trago nos meus alfarrábios até hoje. Tinha só 24 anos, quase nada de dinheiro, um guia Frommer´s debaixo do braço e muito entusiasmo. Nem sonhava com as companhias áreas low cost. Comprei naquela época – o já caríssimo – passe de trem. Houve trecho que durou 25 horas de viagem. Internet era coisa de grego. Chegávamos a todos os lugares sem reserva de hotel. Só minha amiga e eu. Primeira viagem internacional. Voei VASP. (Verdade!) Sou do tempo em que a VASP não só existia como fazia várias rotas internacionais.
Este ano voltei em turma. Meus pais, minha tia, meu marido. 15 dias, 3 países (Espanha, França e Itália), 6 cidades (Madri, Barcelona, Veneza, Florença, Roma e Paris). Fomos aos mesmos lugares que conheci quando eu ainda tinha cabelos pela cintura, apenas dois anos de carreira e o inglês macarrônico do colégio. Deu para perceber que tudo por lá continua igualzinho. Quem mudou fui eu. Mesmo viajando na linha muquirana de sempre, descobri que subi na vida: andei uma ou outra vez de táxi, comi em restaurante decente, só fiquei em hotel com banheiro no quarto e até fiz algumas compras de verdade.
Por outro lado, foi a viagem mais mochileira da tia, do pai e da mãe. Carregaram malas em estação de metrô, se acabaram na salada do Mac Donalds, andaram oito horas por dia para conhecer prédios, ruas e monumentos. Ficaram em alguns hostais (uma estrela acima dos albergues), tomaram café da manhã na padaria da esquina e meu pai até aprendeu a pechinchar, em INGLÊS! E a principal ida ao supermercado em Paris, por exemplo, foi liderada pela tia Esperança. Ela, já craque, escolheu pães típicos, embutidos tradicionais, queijos e vinho FRANCÊS! Tudo deliciosamente servido. Na mesinha do quarto.
Este ano voltei em turma. Meus pais, minha tia, meu marido. 15 dias, 3 países (Espanha, França e Itália), 6 cidades (Madri, Barcelona, Veneza, Florença, Roma e Paris). Fomos aos mesmos lugares que conheci quando eu ainda tinha cabelos pela cintura, apenas dois anos de carreira e o inglês macarrônico do colégio. Deu para perceber que tudo por lá continua igualzinho. Quem mudou fui eu. Mesmo viajando na linha muquirana de sempre, descobri que subi na vida: andei uma ou outra vez de táxi, comi em restaurante decente, só fiquei em hotel com banheiro no quarto e até fiz algumas compras de verdade.
Por outro lado, foi a viagem mais mochileira da tia, do pai e da mãe. Carregaram malas em estação de metrô, se acabaram na salada do Mac Donalds, andaram oito horas por dia para conhecer prédios, ruas e monumentos. Ficaram em alguns hostais (uma estrela acima dos albergues), tomaram café da manhã na padaria da esquina e meu pai até aprendeu a pechinchar, em INGLÊS! E a principal ida ao supermercado em Paris, por exemplo, foi liderada pela tia Esperança. Ela, já craque, escolheu pães típicos, embutidos tradicionais, queijos e vinho FRANCÊS! Tudo deliciosamente servido. Na mesinha do quarto.
É isso, mais legal do que viajar é ter família para ir junto! Voilá, trè chic!
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Foto: Canais de Veneza. (Raul Mattar)
A mais mochileira do pai e da tia, porque a mãe é tão mochileira qto a filha ou esqueceu do caminho de Compostella? rsrs
Vc tem razão… o mais importante foi estarmos todos juntos nessa epopéia maravilhosa, e 2009 que nos aguarde!!!!!!!!
Ó God! Por que eu fui inventar moda? Você já imaginou meu pai tendo ataque de asma dentro das Pirâmides e com dor na lombar depois de andar a camelo? Vai se preprando, fofa…
Subiu na vida então???
Êta lelê, que belezura…
Pra mim, subir na vida ainda é sair por aí de salto alto, mas um dia eu chego lá!
HAHAHA! Para você ver o nível… só porque aindei duas ou três vezes de táxi, fiquei em hotel com BANHEIRO PRIVADO (nossa, subi muito na vida mesmo, -hahaha só ficava em albergue com 10 camas!) e não comi todos os dias no Mc, já me achei a Lady Di. Chique no úrtimo!