Canela | Museu Mundo a Vapor
[Post atualizado em dezembro de 2015]
Uma representação dramática. Ao chegar ao Museu Mundo a Vapor, a perfeita reconstituição do famoso acidente ferroviário ocorrido em Paris, em 1895. Uma locomotiva desgovernada cruzou em alta velocidade a estação de Montparnasse. Atravessou a parede e ficou pendurada a 12 metros de altura.
A rota Gramado-Canela traz os inusitados museus temáticos. São pequenos, bem organizados e tratam de temas distintos e não muito frequentes em outros lugares do mundo. Boa parte de O Mundo a Vapor – ao contrário da cópia fiel exposta na entrada – é um universo em miniatura.
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Todos os equipamentos foram construídos em Canela pela Família Urbani e levam o visitante ao passado recente. (Aliás, adoro rever algo antigo que remete a minha história, como telefone de discar ou máquina de costura Singer – com base de madeira e pedal. Acredite, hoje são peças de museu!)
Dentro do parque você acompanha de perto o processo de fundição e laminação de aço, participa da fabricação de telhas e tijolos – que cabem na palma da mão – e conhece a menor fábrica de papel do mundo.
Em seis minutos você acompanha todo o ciclo de produção do papel e ainda leva um pedacinho como souvenir. Os equipamentos são réplicas perfeitas dos originais. Tudo representando o mundo que já foi movido a vapor.
O passeio dura mais ou menos uma hora e é todo guiado. Em frente aos maquinários sempre há um monitor dando explicações e tirando dúvidas. As peças funcionam a menos de um metro de distância do turista.
Todo mundo fica de queixo caído ao ver o tamanho dos primeiros tratores mecânicos construídos para trabalho na lavoura e uma usina de geração de energia, com pequenas lâmpadas acesas.
Até o relógio, que a cada hora cheia apita, também é movido a vapor. Mais do que conhecer toda a parte tecnológica, O Mundo a Vapor aproxima você dos costumes, da vida e da forma de trabalho dos colonizadores da região. Há um espaço dentro do museu dedicado à exposição de peças que fizeram parte dessa história.
O parque é todo coberto, o que facilita a visita em dias de chuva, e tem calefação – gerada pelo vapor – nos dias mais frios. Não gosto de falar em passeios “imperdíveis”. Mas este é, no mínimo, original. Não existe nada semelhante em nenhum canto do planeta.
SERVIÇO
Local: Estrada Gramado-Canela. Está a 2km de Canela, tem placas indicativas.
Horário: 9h às 17h. Em janeiro, julho e dezembro está aberto todos os dias. No outros meses, fecha às quartas-feiras.
Ingresso: comprando pelo site o ingresso para adulto custa R$ 22. Estudantes com carteirinha, pessoas com mais de 60 anos e crianças de 6 a 12 anos pagam R$ 11. Grátis para menores de 5 anos. (Valores atualizados em dezembro de 2015.)
Dica: não é necessário fazer reserva.
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Fotos: Raul Mattar | Todos os direitos reservados.
Eu curto muito museus de todo tipo, ainda mais inusitados como este. Acho que o diferencial pelo teu relato é a interpretação e o fato da visita ser guiada! Dica muito interessante! Beijos
Nao sabia que o museu era tao legal! Passei várias vezes na frente, e nunca me dei o tempo de parar e visitar! Valeu pela dica :o) E, nao sabia da história da locomotiva na frente, tô aprendendo um monte com seu passeio por Gramado :o)))
Beijos, Angie
Silvia,
Por que não consigo ler o blog? Ao entrar dá acesso negado… 🙁 Queria ler para obter mais informações sobre Canela.
Obrigada,
Tatiany Araújo
Um casal de amigos retornou estes dias de Canela. Ficaram satisfeito com o que viram.
Inclusive me falaram do museu a vapor. Pretendo ir lá algum dia com a patroa.
É uma região que vale muito a pena, Dejair!