Buenos Aires bairro a bairro: La Boca
É inevitável. Você compra seu pacotinho para Buenos Aires e o primeiro city tour despeja você no bairro La Boca, onde está o ponto turístico mais famoso e fotografado da cidade: o Caminito. O que não significa que seja o melhor nem o mais bonito lugar da capital argentina – mas, com certeza, é o mais tradicional. O próximo passo é voltar falando mal da região, o que inclui os restaurantinhos safados e os tangueiros mequetrefes que cobram para que você tire aquela foto-jacu no colo deles. É assim mesmo. Um dia eu tirei. Um dia você vai tirar.
Certo, o La Boca não é um bairro arborizado e sofisticado como a Recoleta, muito menos passou por qualquer revitalização à la Puerto Madero. Mas eu gosto desse pedacinho de Buenos Aires. Não entendo porque apedrejar tanto um lugar superfotogênico que aglomera diversos ateliês e exposições ao ar livre, além de oferecer showzinhos de tango (ordinários, eu sei) de graça! Sem contar aquelas figuras sinistras que imitam Carlos Gardel ou fingem ser Maradona. Divertido, no mínimo.
De fato, o La Boca era o bairro que tinha tudo para dar errado: está na boca do porto, foi centro de prostituição e as casas eram (algumas ainda são) casebres improvisados com chapas de aço e zinco para abrigar os imigrantes e a pobreza. Até hoje é um bairro marginalizado e, por conta disso, mais perigoso. Mas não deixou de ser menos turístico. Assim como você enfrenta uma certa muvuca nos clássicos de qualquer país e paga de turista-bocó, aqui não será diferente. Simplesmente faz parte do jogo. Quer queira quer não, somos um deles – tentando levar aquela fotinho manjada para casa!
Até que apareceu Benito Quinquela Martín, um dos mais populares pintores argentinos. O artista, que viveu até os seis anos em um orfanato e morreu na década de 70, adotou o bairro La Boca quando adulto. Sem imaginar que ali criaria o principal – pelo menos o mais visitado – cartão-postal da cidade, Quinquela Martín e alguns amigos saíram pintando uma pequena rua de várias cores, transformando em arco-íris o cinza dos antigos cortiços.
Minha mãe no momento-rodízio: “agora é sua vez de carregar a Mariana no colo.”
Na parte que eles chamam de Calle Museo Caminito há representativas obras e esculturas (permanentes e ao ar livre) de artistas portenhos, entre elas o “Herrero Boquense” e “Las tejedoras” – que retratam algumas das principais profissões do início do século 20. E ao lado das casinhas coloridas, está a Fundação Proa, um dos principais centros de arte contemporânea de Buenos Aires. Só não se arrisque: evite se afastar da região turística e cuide bem da sua máquina fotográfica.
Fundación Proa: centro cultural renova o ponto mais turístico da cidade.
O QUE FAZER
Caminito | Uma rua pitoresca com enorme valor histórico, embora a turistagem excessiva por ali tenha apagado esse lado importante do bairro. Circule também pela Calle Magallanes, uma quadra megaturística cheinha de lojas de recuerdos portenhos.
La Bombonera | É o estádio do Boca Júniors. Aproveite para visitar o Museo de la Pasión Boquense – com mais de 100 anos de história sobre o clube que revelou Maradona.
Fundación Proa | Além das exposições, aprecie o Café Proa – com ótima vista para o Rio Riachuelo.
Museo Quinquela Martín | Abriga a casa-ateliê do artista que ajudou a renovar o bairro La Boca, além de obras de importantes pintores argentinos. Oferece visitas guiadas nos fins de semana.
ONDE COMER
El Obrero | Considerado a parrilla cult da região, já recebeu astros da música e até o rei da Espanha. Mas não se engane, é um bodegón típico – que oscila entre a decoração brega e o atendimento amigo.
ONDE COMPRAR
Não saberia indicar uma única lojinha. Uma das atividades inerentes deste passeio é entrar e sair dos pequenos estabelecimentos que quase sempre vendem a mesma coisa: camisetas, quadros, imãs, peças com fileteado e objetos com as fotos do Maradona, da Evita, do Carlos Gardel e da Mafalda.
MOMENTO-EXTRAVAGÂNCIA
Patagônia Sur | Instalado num antigo casarão boquense, este restaurante estrelado está a uma quadra do Caminito. Para provar as receitas descoladas do famoso chef Francis Mallmann paga-se 510 pesos (R$ 206,00) pelo menu degustação (couvert, entrada, prato e sobremesa) – um dos mais caros e, dizem, saborosos da cidade. Preço por pessoa.
COMO CHEGAR
Ônibus: 25, 29, 33, 64, 152. Não é servido por metrô. Táxi do centro até aqui: 21 pesos ou R$ 8,50. (Valores aproximados).
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Acompanhe a nossa série sobre Buenos Aires. Todos os posts aqui!
Fotos: Raul Mattar e Sílvia Oliveira
Adoro Buenos Aires, minha cidade preferida, porém o bairro la boca eu conselho ir de taxi ou em city tour, pois é uma região um tanto perigosa.
Eu já fui em La Boca. Achei bem interessante, mas bem perigoso tbm. Aconselho a ir de taxi 😉
Salve, Silvia Oliveira! Demorou, mas até que enfim alguém demonstrou algum conhecimento sobre a região. Não precisa ser uma historiadora como eu para saber que o bairro La Boca (e o Caminito) é uma das regiões mais importantes e interessantes de Buenos Aires. Com um pouco de leitura, é possível entender que a arte popular tem sua manifestação máxima no bairro e a história da cidade está intimamnete ligada aquele pedaço. Já li gente (brasileiro) que mora lá dizendo que até o metrô da cidade seria mais autêntico que o Caminito. Uma mediocridade sem fim, lançada por quem não tem interesse algum em conhecer, apenas em reproduzir o que ouve de terceiros. Perigoso? É sim, como muitos outros bairros de Buenos Aires… o centro é perigoso, andar de metrô é perigoso, circular à noite pela Recoleta é perigoso. Ora, lembremos: estamos falando de uma capital latino-americana, com todas as dores e delícias de ser uma capital latino-americana. Tudo bem que, assim como em qualquer lugar do mundo, a “turistagem” como a Sílvia bem colocou tira um pouco do brilho do lugar, mas isso acontece até nos arredores da Torre Eiffel ou do Cristo Redentor… ambos com bem menos da metade da história e importância artística do que o Caminito.
Onde eu assino? 😀
Silvia,
Belo post. La Boca provoca sentimentos contraditórios mesmo. Tem uma inegável importância histórica, mas ao mesmo tempo é um lugar indiscutivelmente perigoso. Ouço muita gente próxima ir ao Caminito e voltar contando como é La Boca. Acontece que uma coisa é o Caminito, fruto de um insight de um grande artista. Outra é a realidade do bairro e de quem vive por lá, isolado da Buenos Aires próspera (apesar de tudo), cujo limite é o Parque Lezama.
E já que La Boca também respira futebol, gostaria, apenas, de fazer uma pequena correção: o Boca é o time de coração de Maradona e no qual ele jogou por alguns anos. Mas quem revelou Dieguito foi o Argentinos Jrs, tradicional time de La Paternal, um bairro por onde os brasileiros não passam.
abraços!
Silvia como conhecedora do bairro, gostaria de tua ajuda: estivemos hospedado no La Boca e saindo do htel sentido à direita tem uma Av e dobrando a esquerda, andando +ou- 04 a 6 quadras dobrando à direita numa rua(estreita) e pouco recomendável, na calçada à direita em um restaurante, atendido pelos proprietário mais ou menos 10 mesas com cadeiras rusticas, toda a Cantina nos remete ao passado com vários objetos pendurados, de antiguidade pelas paredes disto tudo o melhor : POR TODOS LUGARES QUE JA FUI ESTE SERÁ NO BR, UY, CHILE E OUTROS ESTE É UM RESTAURANTE que eu gostaria de encontrar, se puderes me ajudar, te agradeço
Paulo, não sei qual é esse lugar, não! 🙁
Querida, valeu a intenção, mas pra mim vou continuar não gostando de Caminito, e não, nunca dancei com tangueiro lá, não tirei fotos, nem atendi aos apelos para comer no restaurante x , nem comprei nas lojinhas – me desculpem – cafonésimas, característica do lugar, acho, e que faz o encanto dele, para quem curte. Há muitos outros lugares como ele pelo mundo, e me dou o direito de gostar, ou não. Geralmente não gosto.
beijo,
vera
Não tive intenção nenhuma, Vera! Este espaço é democrático, com total abertura aos comentários e opiniões! Minha ideia era mais fazer as pessoas reconhecerem o valor histórico do lugar.Gostar ou não, é como você disse, vai de cada um! 🙂
Eu entendi, silvinha, me desculpe se pareci rude, é a última coisa que quero, adoro seus posts, suas fotos e as do marido, muito obrigada por dividir sua viagem conosco e, de novo, desculpe o tom, era para ser jocoso mas reconheço que ficou pedante, sorry.
beijo,
vera
Maaaagina, Vera! Não achei nada pedante seu comentário… eu é que quis reforçar minha ideia de apenas informar e não parecer que estava dizendo que todos são obrigados a ir ao Caminito! 🙂
Sem querer contrariar a opinião de ninguém, apenas manifestar a minha, acabo de retornar de 6 maravilhosos dias em Buenos Aires e decidi não ir ao Caminito. E não me arrependo. Sei que é um lugar hitórico importante, mas também sei que é um lugar perigoso, que as coisas por lá são meio pega turista e isso foi suficiente para que eu não fosse…Em Roma, o lugar que mais amei foi o Trastevere, bairro operário, por sua autenticidade. Em Paris, adorei o Monmartre, bairro afastado e talvez mais perigoso…mas em relação ao Caminito segui meu instinto e resolvi não ir…Numa viagem, não acho nada obrigatório. Quando fui a Paris pela primeira vez, não subi na Torre Eiffel e não me arrependi. Fiquei tomando vinho e admirando do Trocador. Só fui este ano, porque minha filha queria e esse foi o momento. Viagens são assim, a gente faz escolhas…Por outro lado, curtimos muito os parques, o zoo, o roseidal, o Malba, o cemitério, o Palermo Soho, o Teatro Colon e flanar livremente pelas ruas…boa demais essa viagem!!! Obrigada pelas dicas Silvinha, aproveitei bastante!!!
Concordo em grau, número e gênero! Se a gente não se obrigasse a fazer tudo o que os guias, revistas – e blogs – de viagem dizem teríamos viagens mais leves e felizes! Em relação à Torre Eiffel, eu só subi na minha terceira ida a Paris. Mas pra muita gente isso deve ter sido uma heresia da minha parte! Eu até hoje morro de ódio por ter ficado três horas na fila, num frioi lascado! 🙂
Estou programando um mochilão para julho de 2012. Argentina e Chile! Quero mt conhecer esse bairro, essa postagem me deixou mais tranquilo, pois eu já tinha lido por aqui sobre os cuidados e “violência” do local…meio irônico, um carica acostumado com a vida noturna da Lapa e arredores, ficar preocupado com um bairro da Argentina né? rsss….parabéns pelo Blog, está me ajudando bastante a montar um roteiro do mochilão!! 😉
Bjs!!
Deixar de ir a algum lugar porque não é o seu estilo até posso entender, agora deixar de conhecer regiões pitorescas por causa de medo, “porque é perigoso”… não concordo! Isso é paranóia. SE fosse assim, não dava nem para sair de casa, “porque posso ser atropelada”, “porque uma bala perdida pode me atingir”. O que a Silvinha quis dizer no post (aos que realmente o leram) é exatamente isso: gostem ou não, pelo menos saiam falando mal com algum conhecimento de causa, não porque disseram que era coisa de turista. Aliás, como bem disse a Silvinha esses dias, porque todo mundo pensa que brasileiro e turista são sempre os outros, nunca a gente? 😀 😀 😀
Sirlene, não sou nada paranoica, como seu comentário insinua. A vida é um risco, óbvio. Morre-se de formas estúpidas, a todo momento. Meu raciocínio é muito simples. Algumas coisas valem o medo. Eu tenho medo de avião, mas não deixo de viajar por causa disso….Estou sempre planejando a próxima viagem!!!! Havia tanta coisa que eu queria conhecer mais do que o Caminito, que achei que não valia o risco. Não acho que nenhum lugar seja obrigatório e o motivo para visitá-lo (ou deixár de visitá-lo) é muito pessoal, você não acha? Além do mais, eu não tenho essa necessidade louca de conhecer tudo….mas de ser feliz em minhas viagens….
Não quero botar lenha na fogueira, mas vou contar minha experiência. Estive em La Boca num domingo e estava adorando o passeio, totalmente contagiada pelo clima festivo, quando de repente uma briga ente torcedores de times rivais começou. Foi um caos. Parecia um arrastão. Eles invadiram as ruas com pedaços de paus nas mãos, pegando as garrafas que estavam sobre as mesas para usar como armas e deixando todos aterrorizados. Todas as lojas fecharam suas portas. Eu fiquei dentro de uma loja com a dona, que estava morrendo de medo, e não sabia nem onde o Eduardo estava, pois eu não estava ao lado dele quando tudo começou. A dona da loja me aconselhava a sair o mais rápido possível do bairro e era o que todos os turistas tentavam fazer, mas não havia táxi para todos. Tivemos que dar uma “gorjeta” para conseguir um táxi e sair de lá no meio daquela confusão.
Sei que isso não acontece todos os dias, sem contar que eu estive lá em 2007, mas acho que são casos assim que causam a má fama. Achei uma pena, pois La Boca poderia ter sido um dos meus bairros favoritos em Buenos Aires.
Cruzes, assustador!
Sílvia, you love Buenos Aires! I love Matraqueando!!!
Adoooro declarações de amor! 😀 😀 😀
Todo mundo vive dizendo que a Boca é perigosa. Mas quero saber se lá rola assalto a mão armada, que nem aqui em qualquer cidade da porcaria desse Brasil ???
Geralmente são bandidinhos que roubam bolsa, carteira, máquina fotográfica… não exatamente com arma, que eu saiba!
Ontem ao sair do estadio do Boca a pe, eu e minha esposa fomos rendidos por dois rapazes com boa aparencia e de mao armada, me pedindo a mochila. (parecia que a arma era de brinquedo, mas no meio da adrenalina nao conseguimos ter certeza) Me deu a louca, e empurrei um e comecei a gritar com eles…. Acho que ficaram com medo de aparecer a policia e sairam correndo pra nossa sorte. Conselho: para ir ao estadio do Boca vá de taxi ou de onibus de turismo. O caminito fica a 4 quadras. Demos mole, fomos de bicicleta e andamos 6 quadra a pé. Estas seis quadras deveriamos ter ido de taxi.
Ai, que horror! Graças a Deus vocês estão bem! É isso mesmo, não dá para facilitar mais! 🙁
Bom, li todos os comentários e mesmo assim vou visitar La Boca, fiquei triste por saber que lá é perigoso, mas como moro em São Paulo já estou um pouco acostumado com o perigo nas ruas haha
Se eu for embora de Buenos Aires sem visitar La Boca, terei a sensação de não ter cumprido uma parte do roteiro e isso não é muito legal, prefiro correr o risco de visitar e me arrepender do que ir embora e ficar na dúvida se o bairro é ou realmente não é do jeito que dizem
Mas as dias acima me ajudaram bastante
Eu penso como você, Murilo. Melhor ir de uma vez, nem que seja para nunca mais voltar! E estamos falando de um bairro desfavorecido, não de um campo de guerra. 🙂
Olá, Sílvia!
Adorei seu post, e concordo com vc. Não há obrigatoriedade em conhecer este ou qualquer outro lugar, mas sempre vale a pena! Já estive em Buenos Aires por duas vezes e estou com viagem marcada para a terceira vez. Adorei o Caminito por suas cores e simplicidade, se não tivesse ido até lá, com certeza teria ainda esta vontade. Mesmo já conhecido, espero voltar. Outros passeios, como o Delta do Tigre, fiz uma vez para nunca mais. É bacaninha, mas não fez minha cabeça. Meu marido adorou, quer voltar… pois é, precisamos entender que as pessoas tem opiniões e gostos diferentes! Terei, 5 dias inteirinhos para explorar, conhecer e revisitar lugares lindos e outros não tão bonitos, mas ainda assim interessantes, pois em um viagens, meu astral está tão bom que mesmo o que não me agrada, não me decepciona! Suas dicas já estão na minha lista! Bjoca 🙂
Adorei a frase: “em viagens, meu astral está tão bom que mesmo o que não me agrada, não me decepciona!” Valeu, Renata! Boa viagem! 🙂
Oi Silvia, adoro seu site! Sempe pego dicas nele quando vou viajar. Estarei em Buenos Aires em dezembro e sempre gosto de fazer os passeios por conta própria, de preferência a pé. Vi que o estádio do Boca é próximo ao Caminito. É seguro fazer esse trajeto (estádio – Caminito) caminhando? É fácil conseguir um táxi para sair do bairro La Boca?
Oi, Renan! O estádio está bem próximo do Caminito, dá para ir caminhando, sim. É super fácil pegar táxi por ali, é um dos lugares mais turísticos da cidade! 🙂
Show de bola, Silvia. Desde sua dica do Hostal Ana Belen em Madri virei seu fã. Irei a Buenos Aires em setembro para correr a Meia-Maratona e aproveitar para ficar uns dias. Vou montar um roteiro só com as suas dicas 🙂
Em tempo, o Maradona não foi revelado pelo Boca e sim pelo Argentino Juniors 🙂
Sério esta história do Maradona? Então porque todo mundo fala que foi pelo Boca? Hahahaha, esse mundo do futebol e seus egos! Abraços!
Olá, adorei o post. Para eu ir do Caminito para o Estádio do Boca é necessário pegar um taxi ou é seguro ir a pé.
Obrigada.
Fernanda, dá para ir a pé (eu fiz este trajeto caminhando). Mas observe se não as ruas não vão estar muito vazias e se não estiver anoitecendo. Abs!
Estou programando as férias de julho do próximo ano. Não sei bem que hotel pegar e qual seu bairro. Percebi que os preços aproximados, dos taxis que partem do centro aos bairros, são baixos, seria uma boa opção um hotel por lá?
Lá onde, no centro? (Não entendi direito a pergunta.)
É sério que não dá para imprimir nada do site?
Estou adorando as dicas do Matraqueando! Viajo pra BA mês que vem, e me empolgo a cada post.
Pelo mapa percebi que La Boca e San Telmo são pertinhos. Valeria a pena ir ao Carminito pela manhã, e a tarde à Feira de San Telmo?
São pertos ao ponto de ir a pé?
oi oi .. sao perto sim só que La Boca tem essa parte turistica e fora isso nao é muito aconsejavel andar a pé, pelo perigo da zona, na parte turistica nao acontece nada porem nao é dos melhores bairros pra um turista andar a pé com cameras e tal…
a feira de san telmo é, pra mim, a melhor de buenos aires, tem de tudo pra se fazer, comer, e ver… bem portenha.
grande abrazo
youtube.com/hipnopediaz
entao pra quem quiser conhecer buenos aires, eu moro aqui e gosto de filmar a cidade pilotando a minha moto, quem quizer é só entrar no site do youtube.com/hipnopediaz
abrazo
Destino anotado. Obrigada pelas dicas e parabéns pelo blog.
Estou em BsAs há uma semana. Um amigo faz medicina e me ofereceu o AP em San Telmo. Como estive no Chile há um mês atrás, não entrei em nenhum pacote de turismo aqui. No Chile aprendi que a calma é a garantia da melhor opção. Faço tudo a pé, atento como coruja, preparado para pular feito gato e com a paciência de uma preguiça. Bobeou o cachimbo cai, seja lá, você embarca numa canoa furada. No Chile levei um “ferro” nas finanças por ter sido apressado como um faminto. A pé se chega longe e meu turismo tem sido diferente, interessante. Acompanhei agradecido cada dica e abraços a todos nós que estamos sempre dobrando as esquinas da vida, transformando o desconforto das andanças pelo desconhecido em conforto se se sentir vivo. Abs.
Silvia, gostei muito do seu site. Só tenho uma dúvida, pretendo ir do Hotel ao Caminito de táxi, depois quero ir ao Estádio e Museu do Boca. Este trajeto das “casas” do Caminito ao Museu posso fazer a pé? Ou acha muito perigoso? Alguma dica neste sentido?
Desde já agradeço!!!
Que post esclarecedor, irei para Buenos Aires no próximo mês, apesar do post ser de 2011 ainda tem informações importantes, creio que muita coisa mudou, mas sei que muita deve estar igual.
Adorei seu site, obrigado por compartilhar essas experiências.
oi tudo bem sueli zeferina damacena rua. erepecuru 158 jd maraba itaquera bcep 07280_300 sao paulo brasil voce vem papel viu quero coisa livro lindo la boca agertiana sim ou nao resp