Barcelona: Casa Batló e Casa Milà
Passagem aérea para Barcelona: 860 euros. Táxi do aeroporto ao hotel: 18 euros. Diária com óóótimo café da manhã: 23 euros. Ficar hospedada a 50 metros da Casa Batló: não tem preço. Mais do que falar de outra obra-espanto de Antoni Gaudí quero, primeiro, mostrar onde fiquei na capital da Catalunha.
O Centric Point Hostel fica no Passeig de Gracia – para mim, a principal e mais charmosa avenida da cidade, a cinco minutos caminhando das Las Ramblas (o calçadão famoso) e a dois da Praça da Catalunha (de onde sai transporte urbano para todos os cantos). Não tem quarto para casal.
Você pode ficar no dormitório coletivo (17 euros por pessoa) ou reservar o triplo com banheiro privativo (72 euros, o quarto) que pela localização é o melhor custo-benefício. A minha família, que chegou um dia antes de mim, ficou num quádruplo, a 23 euros por pessoa.
Faça assim: saia do hostel, vire à esquerda e, muito prazer, sou a Casa Batló. Ela se apresenta, inconfundível, excepcional, única – como tudo o que Gaudí fez.
Uma reverência à arte universal. A obra é resultado de uma reforma feita pelo arquiteto num edifício velho. Ele mudou tudo: acrescentou andares, arredondou cantos e transformou a fachada num desfile de máscaras.
Dentro do prédio, as ondas do teto dão movimento ao lugar. É tudo tão original que uma visita aqui se transforma em evento. Abre todos os dias, das 9h às 20h. Ingresso – bem caro, mas vale os centavos – a 16,50 euros. Entre, porque o melhor está lá dentro.
Mais três minutinhos dali, a Casa Milà – na mesma avenida. Talvez a maior contribuição de Gaudi à arquitetura civil. Ficou pronta em 1910. O edifício não tem sequer uma linha reta. As varandas de ferro retorcido desafiaram o design no início do século passado. Também é conhecida como La Pedrera. Dizem que o apelido de “pedreira” foi dado pelos moradores da cidade que na época a acharam feia e pouco convencional.
Tem fachada ondulada, lembrando dunas de areia. O último andar abriga o Museu de Gaudí. Hoje faz parte do Patrimônio Mundial da UNESCO – assim como as outras construções do arquiteto catalão. A visita custa 10 euros e deve ser feita sem pressa. Assim como a Casa Batló, o interior da Milà é tão surpreendente quanto.
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E ainda
Madri bairro a bairro
Fotos: Raul Mattar | Todos os direito reservados
Eu concordo, economiza até na comida, fica um dia sem comer se for necessário, mas não deixe de entrar nas duas casas. Afinal, comer é algo que se faz todo dia, mas ir ao êxtase com as obras do Gaudí realmente não tem preço. É algo que você nunca mais vai esquecer em toda sua vida, porque não tem nada igual, o cara era um visionário!!!!
oi sílvia! eu fiquei no apsis aranea e via a sagrada família da janela! ah, tudo de bom, né? barcelona é um paraíso!!! bjs, querida!!!
Pati e Claudia! Barcelona vale qualquer esforço. No ano que vem, se tudo der certo, e eu for para Grécia… vou fazer um stop (na ida ou na volta) em Barcelona. Bem longe, fora de mão… mas gosto, porque cada vez mais posso chamar a cidade de minha!
Silvinha, obrigada mesmo pelo toque, já arrumei, por todo este lance de migração de domínio e tal, meu perfil estava como não compartilhado!
Em Barcelona tem um Hostal que eu amo, Hostal Goya, é muito bom! Mas tem que resrevar com muita antecedência porque é pequeninho! E vale a pena desde Bracleona ir a Montserrat e Figueres.
Beijos
Boas dicas. Para quem tá chegando agora aos comentários, aqui vão os dados dos Hoteis deixados pela Pati e pela Cláudia:
Hostal Goya:
http://www.hostalgoya.com
Bem central, ao lado da Praça da catalunha.
90 euros o quarto doble.
Hotel Apsis Aranea:
http://www.hotelaranea.com
A 100 metros da Sagrada Família, a magistral de Gaudí.
70 euros o casal.
OBRIGADA MAIS UMA VEZ!