Alcântara: roteiro para um bate e volta desde São Luís
O pequeno município de Alcântara deveria ser o bate e volta padrão saindo de São Luís se a maioria dos turistas não fizesse da capital apenas um ponto de passagem para os Lençóis Maranhenses. Mas quem se dá ao luxo de ficar uns dias a mais por aqui vai descobrir um dos cantinhos mais charmosos e pitorescos do nordeste brasileiro.
O acesso é feito por barco — 1h20 de viagem em alto mar com direito a ondas altas e gente mareada com o sobe e desce da embarcação. Sinceramente, quase desisti ao ouvir relatos sobre a travessia. Morro de medo de água e fico enjoada fácil até na banheira da minha casa.
A bem de verdade eu fui achando que ia encontrar uma espécie de Colonia del Sacramento (cidade histórica uruguaia linda de viver, onde também se chega via barco vindo de Buenos Aires.) É que me disseram que o centro histórico de Alcântara estava mil vezes mais conservado que o de São Luís. Só que, lição nº 01: nunca, nunquinha vá conhecer um lugar com expectativas de que ele lembre outro que você já visitou… e gostou muito.
Fato, o casario é bonito e a cidadezinha, cheia de história para contar. Mas não é Colonia del Sacramento com sua infraestrutura e restaurantinhos de charme. Até porque, no vilarejo uruguaio o doce manjado é o alfajor e aqui, e só aqui, você encontra o famoso e perfeito Doce de Espécie. O acepipe — herança portuguesa — é feito à base de coco, crocantinho por fora e molhadinho por dentro. Custa R$ 10 uma bandeja com seis unidades. Ponto para Alcântara.
Um passeio guiado é muito recomendado em Alcântara, principalmente para quem chega cedo e vai embora no fim do dia, meu caso. O lugar é mais um daqueles do Brasil Colonial com histórias de apogeu e decadência, portanto cheio de causos sobre os barões e seus escravos.
Contratei um guia chegando à cidade, mas o cara era tão ruim, mas tão ruim que no final eu — que havia lido moooito sobre a cidade — já estava dando dicas pro rapaz. Mas isso não é a regra. Foi falta de sorte minha, imagino.
Logo na chegada a Alcântara, no Porto Jacaré, há um centro de informação turísticas que oferece mapas (pagos à parte) com banheiros e venda de água, refrigerante e sorvete. (Vai por mim, você vai precisar!
Alcântara está grudada na Linha do Equador e o calor ali é sub-humano para seres que vivem em Curitiba como eu. (A cidade tem, em média, dois ou três graus a mais do que São Luís.) Dali, você sobe a Ladeira do Jacaré rumo à Praça e Capela das Mercês (foto abaixo).
Em seguida, rume para um dos pontos principais, a Praça da Matriz — onde estão as ruínas da Igreja de São Matias (século 17) — a foto clássica de Alcântara.
No mesmo quadrilátero, em frente às ruínas, estão o Pelourinho, o casarão que abriga a Prefeitura e a Câmara de Vereadores (que já foi uma penitenciária) e o Museu Histórico de Alcântara com fachada revestida com os clássicos azulejos portugueses.
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De tudo o que viria depois, esse foi o lugar de que mais gostei na cidade. Estava tudo calmo, silencioso (fui num dia de semana) e havia uma brisa constante para aliviar o sol escaldante.
Da Praça da Matriz, partimos para a Rua da Amargura, uma viela cheia de lendas e ruínas. Para alguns, a via recebeu este nome porque era por onde os escravos passavam quando seriam castigados. Outra corrente afirma que o pequeno trecho de chão batido — onde havia muitos casarões da nobreza — recebeu este nome porque dali as mães se despediam dos filhos que iam estudar em Lisboa.
No final da rua você encontra o que sobrou do antigo Palácio do Negro, onde os escravos eram comercializados. O resultado, independentemente do conto, é que o beco rende belas imagens para o seu scrapbook.
Como em toda cidade colonial brasileira, Alcântara preserva uma penca de igrejas barrocas e seus altares em rococó. A Igreja Nossa Senhora do Carmo é uma delas.
Mas o mais interessante, na minha opinião artístico-arquitetônica limitada, são as ruínas (que ficam em frente e ao lado da igreja) de dois palácios que começaram a ser construídos por barões inimigos numa disputa para ver quem ia hospedar Dom Pedro II — que há tempos prometia uma visita à cidade. No final das contas, a visita nunca aconteceu e as obras foram abandonadas.
Um pouco mais adiante, a visita à Igreja Nossa Senhora Rosário dos Pretos foi fantástica. Ali ouvimos os causos do Seo Benedito, descendente de africanos escravizados que contou, entre outras coisas, que a missa aqui começava depois e terminava antes, porque os negros tinham que deixar, primeiro, os sinhozinhos na missa dos “brancos” e depois buscá-los no final.
Por fim, Seo Benedito (camisa vermelha) deu uma demonstração, dentro da igreja, do Tambor de Crioula — ritmo de origem africana praticado pelos escravos em homenagem a São Benedito e que ganhou o título de Patrimônio Imaterial Brasileiro em 2007.
Em frente à Igreja Nossa Senhora Rosário dos Pretos está a Casa de Cultura Aeroespacial, uma espécie de centro de interpretação do CLA – Centro de Lançamento de Alcântara.
A base foi criada em 1989 e não está aberta à visitação (só o centro). Não à toa, Alcântara foi escolhida para ser uma base espacial.
A cidade está a 2 graus do Equador, posição geográfica privilegiada que ajuda no lançamento de foguetes com economia de 40% de combustível.
Antes da visita propriamente dita, você assiste a um vídeo explicativo sobre o funcionamento do projeto e conhece alguns tipos de foguetes. Abre todos os dias das 10h às 16h. Grátis.
Almocei no Restaurante Cantaria (fotos acima), onde comi maravilhosamente um peixe na telha com camarão ao molho e três tipos de arroz: branco, vermelho e cuxá. Eu estava sozinha e eles fizeram meia porção (e quase não dou conta de comer tudo!)
Ao lado do restaurante Cantaria está outro atrativo turístico da cidade, a Ermida de Nossa Senhora do Desterro, também conhecida como a igreja dos sinos. O local, assim como o próprio restaurante, tem vista privilegiada da Ilha do Livramento e Baía de São Marcos.
Listados os atrativos, o mais interessante no vilarejo é observar — e imaginar — o que foi Alcântara há três, quatro séculos. A agitação e gramur de antigamente deram espaço à calmaria e à memória preservada.
Não senti vontade de dormir na cidade (como aconteceu em Colonia del Sacramento, onde também fiz um bate e volta), mas imagino que o aproveitamento seria bem melhor se você passasse uma noite aqui.
Não que você não possa conhecer o básico em quatro horas, mas ao ficar um dia a mais em Alcântara você pode optar em fazer o passeio pelo centro histórico em horários menos escaldantes (bem no comecinho da manhã ou no fim de tarde).
Sem contar que, com mais tempo, você consegue visitar algumas praias como a da Baronesa e Itatinga e ainda fazer o passeio à Ilha do Livramento (10 minutos de barco de Alcântara) para ver a revoada dos guarás ou à Ilha do Cajual, um importante sítio arqueológico do Maranhão.
SERVIÇO
Como chegar a Alcântara
1. Pegue um catamarã, escuna ou lancha no Terminal Hidroviário Praia Grande, que fica ao lado do principal terminal de ônibus (Terminal da Integração) — a umas duas quadras do centro histórico.
2. Os horários de saída dependem da maré, mas geralmente são 7h e 9h30 com retorno previsto às 8h30 e 16h. Ligue antes para confirmar: (98) 3232-0692.
3. O bilhete custa R$ 15 por trecho. Ou seja, são R$ 30 para ir e voltar. (Valores de agosto de 2018)
Dicas da Matraca
1. Com muita sorte você pegará um mar tranquilo para fazer a travessia. Mas, normalmente, o que ocorre é uma viagem incômoda e difícil até para quem não costuma enjoar. Sugiro que você tome um Dramin ® (eu comprei aquele que não dá sono) uns 40 minutos antes de embarcar. Tanto na ida quanto na volta.
2. Leve protetor solar, chapéu e vá com roupas leves e sapato confortável.
Alcântara combina com:
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Belo post, Silvia. Alcântara é demais. A história, ruínas, comidas e etc.
Adorei conhecer a cidade, da próxima vá até a Ilha do Livramento e também aprecie a revoada dos guarás, vale demais.
Beijos.
Átila, se meu marido se animar em ir no ano que vem, faremos isso! 🙂
oi silvia oliveira tu e teu marido atila gostaram de alcantara ma??..vamos neste fim de semana..vamos.??..vamos..??..
To com muita vontade de conhecer esta cidade linda,rustica e romantica . Bjs adorei as fotos
entao vamos,,
Oi tudo para fazer mais que você está assim isso não com yuan oi oi.
Oi Silvia! Quero conhecer os lençóis maranhenses no ano que vem e como você falou eu não pensava em incluir ALcantara, ia ficar dois dias em São Luis e ir direto para os Lençóis. Mas depois desse seu artigo mudei completamente de ideia. Estou apaixonada pelo blog. Parabéns e obrigada por compartilhar suas aventuras!
É um destino importante e interessante no Brasil! 🙂
Oi Silvia, acabei de ler seu blog sobre os passeios em Alcântara, achei sensacional as fotos que tirou e todos os detalhes desse passeio. como disse então, vale mesmo a pena dormir uma noite lá ne?? eu Vou para São Luís em Julho e precisava dessas dicas que deu para fazer um passeio seguro e bacana.valeuuuuu.#maisumseguidor#
Olá, Moisés! Eu gostaria de ter dormido lá. Depende de você e do seu estilo de viagem. Abs!
Silvia, adorei, fiquei com muita vontade de conhecer! Lindas fotos! E as comidas então maravilhosas. parabéns pelo post. bjs
Brigadim, Maria do Carmo! 🙂
Bom dia Sílvia,
Esta mania de ler os posts por email e geralmente através do celular, diminuem a minha frequência nos comentários e ainda não tinha vindo aqui para parabenizar a série sobre o Maranhão. A começar pelo post do centro histórico de São Luís, apesar de estar “capegando” e quase tombando, sua descrição foi tão realista e com fotos inspiradoras, que tenho certeza que muitos mudaram de ideia, incluindo São Luís no roteiro. Eu gostei bastante, a história é o que mais encanta e nos aproxima dos livros.
Em relação a Alcântara, considero um passeio imperdível, principalmente para quem gosta de história, apesar de muitos detestarem o trajeto de barco ( meu marido, que o diga, passou muito mal). Passamos também apenas um dia, mas depois que li os últimos relatos do Átila e Pedro, dos blogs Vou Contigo e Sem Destino, constatei as diversas opções de passeios na região, e alguns dias por lá seria bacana.
Nosso guia também não ajudou muito e fizemos sozinhos munidos de um mapa. Creio que o restaurante Cantaria é uma das melhores opções, também almoçamos por lá, além da comida ser saborosa, a vista é maravilhosa e tranquila.
Beijo grande,
Érika Marques
Jura que você comeu no Cantaria também! Achei o máximo o local, mas não havia visto nada sobre o restaurante, quando o guia me indicou já achei que ia ser outra fria! Beijos e obrigada pela visita! 🙂
É legal dormir em Alcântara pra ver a revoada dos guarás, é uma saída de barco no final da tarde. Eu fiz, mas infelizmente era época de reprodução (abril) e eles estavam escondidos. Só que, quando dá certo, deve ser a coisa mais linda ver aqueles pássaros vermelhos nas árvores.
Se eu voltar no ano que vem (eu sempre penso em voltar aos lugares de onde acabei de chegar – hahahahah!a) vou fazer esse passeio! Bjs!
Fazer de Alcântara apenas um ponto de passagem? Mas que injustiça! Eu, que passei duas noites em Colonia nas duas vezes em que estive na cidade (sou exagerada, ou melhor, apaixonada!), com certeza tentaria incluiria uma noite em Alcântara no meu roteiro pelo Maranhão. Essas cidadezinhas históricas conservadas e suas ruínas são as que mais me encantam.
Alcântara é o típico cenário de novela das seis: fofa! 🙂
silvia, é cenario de novela mesmo hehehehe. ta reprisando no vale a pena ver de novo a novela “da cor do pecado”. foi gravada em sao luis, alcantara e lencois. apesar de q na novela eles parecem ser tudo num lugar so, como bairros vizinhos. a tais araujo de manha ta em sao luis, à tarde nos lencois e à noite em alcantara kkkkkkk
Sou nordestina, de Recife, e cada vez mais fico encantada com as belezas do Maranhão. Não imaginava! Seu blog é muitooooo inspirador, sabia? Parabéns Silvia! As fotos estão PERFEITAS!! beijão!
Obrigada, Andrea! 🙂
Olá,
Muito bacana seu tour pelo MA. Estou acompanhando bem de perto, junto com os posts sobre o Pará no VnV.
Alcântara, que eu não conheço ainda, foi uma bela surpresa apresentada por aqui. Assim que acabar esta série pretendo montar um roteirinho básico por PA e MA para, quem sabe, 2013… Vamos ver o que sai. 🙂
Abraços
A Expedição Brasil EXpress vai para o Pará também… em breve! 🙂
ja aguardo ansioso pelo meu parazao retratado aqui no matraqueando. os posts do vnv ficaram muito bacanas! o riq foi numa das epocas mais lindas p/ belem \o/ (durante o cirio).
Nem me fale, Luiz! Você sabe que minha viagem estava marcada para o dia 03 de outubro (eu ia antes do Círio, mas já ia pegar o clima de festa) e tive que cancelar por causa de um imprevisto no trabalho!!! Eu havia emitido passagem com 3 mil milhas/trecho… chuif, agora nem de longe consigo isso!
vais quando? ja conseguiste emitir novos bilhetes ou ainda estás esperando?
Então, Luiz, eu ia até lhe mandar um e-mail, mas estava constrangida de ser muito invasiva! O que ia ter perguntar é se é muito ruim ir em janeiro (fim do mês), se chove mais do que o normal nessa época, ou se é só aquele pancadão no fim do dia? Não consigo com milhas, mas há boas tarifas na GOL e na TAM para fim de janeiro e fevereiro (depois do carnaval). De antemão, já agradeço a ajuda! 🙂
silvia, fique a vontade p / perguntar. tanta gente te pergunta de tudo, ate mesmo do que ja ta tao bem detalhado nos posts…
sim! chove muito! o dia inteiro! hehehehe madrugada chovendo, amanhece chovendo, dia inteiro chovendo 🙂
é o nosso periodo mais chuvoso, q comeca em dezembro e vai ate final de março (so temos 2 “estacoes”: a menos chuvosa – pancadao à tarde; e a mais chuvosa – chuva o dia inteiro).
p/ qm mora la ja estamos acostumados, como em curitiba com o frio ou um lugar com neve a todo momento.
por outro lado, seria uma maneira de um turista vivenciar uma das realidades amazonicas, uma vez que periodo mais e menos chuvoso eh caracteristico de nossa amazonia.
a vantagem eh q estará menos quente (eu disse “menos”, mas de qqr forma quente hahahahaha).
Ai, não! Então vou ter que esperar até abril/maio… Muito obrigada pelas informações! Bjs! 🙂
silvia, esse mes o Tam nas Nuvens mostra um pouco de Belem, apresentada pela Gaby Amarantos. Se ainda nao viste o video, dá uma olhada ai: http://www.youtube.com/watch?v=3QXmtMt-CfI
ela so esqueceu de comentar q belem, alem de ser chamada “cidade morena” tb eh chamada de “cidade das mangueiras” (ou como nós lá chamamos: “mangueirosa”).
basicamente, no video, ela mostra uns 3-4 lugares entre os mais visitados pelos turistas. mas, tem muuuuuuuitos outros lugares (principalmente q so nós de lá fazemos, visitamos, aproveitamos). talvez a revista aborde mais assuntos, mas eu ainda nao li/vi.
As fotos – como sempre – estão lindas! Parabéns!
Estou doida para conhecer o Maranhão e vou seguir suas dicas!
Obrigada!
Olá! sou Bruno, tenho 13 anos e sou blogueiro. Tenho um blog sobre lugares belíssimos, peço-lhe a ajuda para compartilha-o e visitá-lo, acho q vai gostar! Muito obrigado pela atenção! http://yourtraveladvice.blogspot.com.br/?
Parabéns, Bruno! Sucesso no projeto! 🙂
Silvia, que blog maravilhoso! Parabéns mesmo. Tô indo pra São Luís em Abril e com certeza vou passar em Alcântara pelas suas dicas. Obrigado!
Sílvia,
Sou maranhense e fui a Alcântara há uns 20 anos atrás. Estava pensando em visitá-la nesse fim de semana e, nas minhas pesquisas de horários de ferry boat, encontrei esse post tão ilustrativo. Adorei. Parabéns!
Valeu, Amanda! Boa viagem! 🙂
Ir a São luiz e não visitar Alcântara. É o mesmo que não ir a São luiz. Alcântara é sinônimo de simplicidade e charme. Sim, charme em uma cidade em ruínas com uma arquitetura singular. Em meus seis dias em São Luiz não deixei de fazer um bate volta a Alcantâra e organizei o passeio com as dicas do matraqueando em uma manhã de domingo de “sol ensolarado” com direito a chuvas passageiras por alguns minutos. A cidade é encantadora. O doce de espécie inigualável ! Percebi uma preservação do patrimônio arquitetônico bem mais conservada que o sítio histórico de São luiz…
Gostaria de saber como surgiu o nome do doce de espécie,,porque este nome???
Excelente post. Parabéns! Pena que não o vi antes de ter embarcado pra São Luis.
Estive em São Luis em outubro 2011.. fui em Lençóis Maranhenses num dia e no outro em Alcântara. Os dois no bate volta.
Peguei apenas uma lagoa cheia nos Lençóis.. o restante tudo seco! Isto depois de andar aquelas dunas por horas..
Vi alguns guarás na margem do mar/rio onde chega o catamarã. Deve ser lindo ver a revoada deles numa tarde
O passeio pela cidade, é exatamente o que se mostra nas fotos.
O doce de espécie é uma delícia. Vale a pena!
Almoçei num outro restaurante, muito bom, quando lembrar o nome, escrevo..mas não chega perto do restaurante Cantaria.
Realmente o passeio de Catamarã é complicado pra quem tem crise de enjoos, mas nada que um dramim resolva. Altas ondas que até se molha! Proteja seus pertences!
Sucessos no seu blog.
Sou Potiguar, de Natal, vez ou outra lia seu blog para minhas viagens, mas depois de Alcântara, aliás, do peixe na telha ao molho de camarão, passei a ser seu fã. Segui sua cartilha passo-à-passo e foi perfeita minha viagem ao Maranhão (Raposa, Alcântara, Lençóis, Barrerinhas, Preguiças) Estou encantado! Parabéns pela forma como você nos orienta e Obrigado!! Próximo destino: ROTA DE FUGA DA COPA: saindo de carro de Natal por dentro até os Cânions do Xingó (Araruna, Guarabira, Areia, Borborema, Campina Grande, Caruaru, Garanhuns, Canindé do São Francisco, Piranhas e Paulo Afonso, ufa!!)
Olá Silvia, sou uma paranaense como você. Pretendo ir para São Luís de 05 a 15 de agosto. Li e reli os tópicos sobre Alcântara, Raposa e São Luis. Pretendo conhecer os lençóis maranhenses (como não poderia deixar de ser), mas fiquei encantada com seus relatos, mormente sobre Alcântara. Pode me dar uma dica: -Se você fosse com sua família para o Maranhão, por dez dias, como dividiria esses dias entre São Luis, Alcântara e Barreirinhas? Grata desde já e parabéns pelo post.
Oi, Regina!
Com a família eu ficaria mais tempo nos Lençóis.
São Luis: 3 dias
Alcântara: 1 dia
Barreirinha (Lençóis Maranhenses): 5/6 dias
Abs!
Silvia parabéns pelo texto.
Adorei cada comentário, vou com meus pais para São Luis, reservei o 1° dia para conhecer São Luis, 2° Alcântara, 3° Raposa, 4° e 5° Barreirinhas…estou fechando tudo por partes. Seu blog foi um achado, vou usa-lo como guia…Adorei, obrigada.
Olá Jaqueline, boa noite!
Vc já viajou? Podemos trocar ideias sobre o roteiro?
Abs.
O lugar e maravilhoso. e esse doce então hummm. so a parte ruim que e a travessia mesmo. morro de medo de agua rsrrsrs. mais vale a pena visitar
Eu tomei dramin e mandei ver! 😀
Sílvia, que delicioso esse post! Obrigada por compartilhar suas fotos lindas e a dica desse restaurante com um prato tão charmoso e fotogênico! Só fiquei com medo da travessia de barca… eu não enjoo, mas fico apreensiva! Acho que vou tomar um Frontal, rs! Vamos pra Alcântara no próximo final de semana e seu post me deixou ainda mais animada! Um super beijo!
Oi Silvia,
Boa noite. Há muito penso em conhecer o Maranhão e o Pará e seu material é perfeito, parabéns! Tenho planos para este carnaval, gostaria, se possível algumas dicas em São Luis, agradeço.
Obrigada!
Olá, Raimunda! veja tudo o que publicamos sobte Turismo em São Luis aqui.
Alguém tem o contato de uma albergue/hostel/hotel com preços acessíveis em Alcântara?
Estou indo final do mês, e encontro dificuldades para encontrar hospedagem com preços acessíveis,
Desde já agradeço
Das pesquisas feitas fotos em Alcântara, essas neste site foi as que me mostraram maior interesse. Excelente.
O passeio é lindo! Vale a pena! A ilha é linda, as construções apesar de não serem bem cuidadas são lindas, mas a volta no catamarã foi de doer!!! Nunca vomitei tanto na minha vida, e era todo mundo na mesma situação e é demorada a travessia, bate muito , pegamos a volta de com a maré ao contrário, daí o desastre…rs
Eu tomei Dramin… a travessia é punk mesmo!
Oi Silvia, achei o site super interessante. Lindas fotos, boas dicas, tudo perfeito. Caiu em minha mão como uma luva, pois estou indo ao Maranhão em novembro desse ano.
Estava na internet fazendo uma pesquisa, na realidade tentando achar uma alternativa pra chegar em Alcântara sem ter que contratar uma agência de turismo (muito caro) e se bem entendi, posso fazer essa viagem por minha conta mesmo não é?
Mais uma vez obrigado por partilhar de suas experiências conosco.
Claro, dá para fazer completamente sozinho. Se você quiser pode contratar um guia lá em Alcântara para fazer um passeio pelo centro histórico. Mas eu fiz tudo sozinha mesmo. 😉
HAHAHAHAHAHA
Acho que passeamos lá com o mesmo guia!!!!
HORRÍVEL!!!!!!!!
Chama-se Carlos Magno e não sabe nada sobre a cidade! O seu único talento era posicionar os turistas adequadamente dentro da igreja Nossa Senhora do Carmo para tirar aquelas fotos que a pessoa do fundo está como uma miniatura na mão da pessoa da frente!
Alcantara é uma cidade muito bonita! Infelizmente contei com o desprazer de ser guiada por essa pessoa.
Ish, o meu nem esse talento de posicionar as pessoas para as fotos tinha! Hahahaha! 😀
Excelente opção de passeio. Estive em Alcântara em 2010, se não me engano. Pretendo voltar porque não houve tempo para visitarmos a cidade como gostaríamos.
Alcântara é para ser degustada e de preferência com um guia a tira-colo. Lembro-me que um menino nos acompanhou e deu seu recado direitinho.
Voltamos em uma barca da Marinha, muito espaçosa. Foi ótimo, mas em compensação tivemos de deixar Alcântara às 14.00hs. Na ida… aquele sufoco no catamarã. Devo voltar.
Cordial Abraço.
Alcantara, não é uma Colonia del Sacramento, Silvia! Mas é um lugar muuuito encantador. Além de misterioso! Bem legal seu post! A gente passou por lá também e fizemos nosso registro, depois dá uma olhadinha lá! 🙂 Bjs
http://www.viagenseclicks.com.br/destinos/maranhao/alcantara-maranhao/
Ótimo post e belíssimas fotos. Essa comida parece divina. Já anotei para ir nesse restaurante.
Vamos agora em março 🙂
Que maravilha de dicas!!! e belas fotos…. Vou pra Sao Luis e quero conhecer Alcantara… Vou na primeira semana de Maio…. alguma dica pra essa data?
Que eu me lembre e/ou saiba, nada em especial nesta data. Boa viagem! 😉
Oi Silvia, queria te perguntar a respeito da chegada com em Alcântara. Você fez o percurso a pé, pela cidade? Alugou um carro? Pelo que pesquisei, não existe opção de alugar carro em São Luis e fazer a travessia por balsa, certo? Nós vamos agora no final de agosto e estamos sem agência. E teu blog tem ajudado a beça para nosso roteiro <3. Te agradeço
Oi, Danielle! Conforme eu conto no texto, contratei um guia e percorri a pé com ele e um grupo de turistas.)
Silvia queria, seu blog é SEN-SA-CI-O-NAL! Top demais e muito completo. Queria saber se na chega em Alcântara posso “alugar” um guia e se de um ponto turístico a outro dá pra fazer tudo a pé!
Olá, Caio! Dá para fazer tudo a pé! Se você estudar bem o centro histórico antes consegue chegar caminhando a todos os pontos de interesse. Já ter um bom guia é legal para conhecer a história e as peculiaridades do local! Abs!
Ola. Fui agora em março. Travessia super tranquila. Pontos turisticos de acordo com esta postagem. Nem precisei de guia. Não curto muito a questão histórica, então foi um passeio mais ou menos.
É um exagero comparar Alcântara com colonia sacramento. Há um abismo entre ambas. Afinal existem poucos atrativos em Alcântara.
Lógico que vale a pena conhecer, mas sem muitas expectativas. Pois a estrutura turistica é pequena.
Olá! Gostaria de saber se você encontrou o guia assim que chegou lá ou ja fechou com ele antes da viagem?!
Olá, Ingrid! Eu contratei lá na hora! Abs!
Hoje, 26 de agosto de 2018, eu, minha esposa e meus filhos fomos à Alcântara ( moramos em São Luís ). A dica mais importante: tome um Dramin na ida e na volta. Na ida não tomei um Dramin e quase boto o aparelho digestivo pela boca ( risos )
Aonde vc contratou o guia? pode falar o preço? tenho que pechinchar?
Obrigada
Oi, Ana! Contratei lá na hora, assim que cheguei em Alcântara. Não me lembro de valores, mas sabendo que sou mão de vaca muquirana imagino que o preço cobrado tenha sido justo. Abraços!
Baseado na minha visita hoje não recomendo a cidade: A praia é fake, só aparece na maré alta, e você só fica sabendo disso depois de uma longuíssima caminhada; na hora do almoço o comércio inteiro fecha e para achar uma simples garrafa d’água sob o sol escaldante é um sacrifício; as coisas são caras e o sinal de celular precário; o último barco saí cedo demais eles não são pontuais, só aceitam pagamento em dinheiro e nem sempre tem troco, fora a insegurança; Divulgam o centro de lançamento de foguetes como ponto turístico, mas a visita não é permitida; não há sequer uma explicação sobre as ruínas; pessoas sem máscara o tempo todo
Alcântara pode não ser uma Colonia Del Sacramento mas possui uma história maravilhosa. Eu sou apaixonada pela cidade, possui uma história e uma cultura maravilhosa. Quanto ao uso da máscara, por ser um interior as pessoas não respeitam como qualquer outro lugar que for, inclusive todos os locais que são inteiror fecha para almoço. Em relação relação centro de lançamento ao foguete as visitas não são permitidas mesmo. E para explicar sobre as ruínas precisa de um guia que explica direitinho.
Obrigado, Silvia. Informações muito bacanas e importantes para quem vai pela primeira vez. Vamos tentar pernoitar. Obrigado por compartilhar suas experiências!!
Opa, boa viagem! 😉